Capítulo 64

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Depois da festa, Mun acompanhou Hana até o quarto dela antes de seguir para o seu próprio quarto. Foi uma noite memorável para todos.

Assim que abriu a porta, viu uma grande caixa vermelha e retangular. Ele sorriu e a abriu, revelando um smoking preto muito mais bonito do que o terno que estava usando.

Mun pegou um pequeno bilhete e leu:

— Para o meu irmãozinho amado. Escolhi o terno do seu casamento. Sei o quanto você estava em dúvida e nervoso. Espero que goste. Seja feliz, eu te amo!

Uma lágrima escorreu pelo rosto de Mun enquanto ele sorria.

—Também te amo, irmãzinha — murmurou para si mesmo.

👑♠️

O céu estava pintado de tons de laranja e rosa, indicando que a noite logo chegaria. Na entrada do bosque, os portões foram abertos, e uma cabana improvisada de madeira havia sido construída ali, onde Hana se prepararia para o casamento no dia seguinte.

Joo-yeon, animada, dirigiu-se a Woong-min:

— Ei, leve essas cadeiras para aquele lado!

Hana observava as pessoas preparando o seu casamento, segurando um par de saltos brancos em suas mãos.

— Estou tão nervosa — murmurou Do Hana.

Joo-yeon tentou tranquilizá-la:

— Vai dar tudo certo! Estou tão feliz por vocês dois...

— Ai, Joo-yeon, eu também — respondeu Hana, sorrindo.

Hana continuava a observar e respirava fundo a cada segundo. Ela olhou para o lado e viu Mun encostado em uma árvore do outro lado da cabana, usando uma camisa social branca. Ele também observava a movimentação, mas estava sério. Hana se perguntou se ele ainda estava feliz com a ideia de se casar com ela ou se estava apenas nervoso.

Joo-yeon apareceu, interrompendo a visão que Hana tinha de Mun, e disse:

— Agora vai dormir e vê se tira um bom sono da beleza.

— Vou tentar, Joo-yeon — falou Hana, rindo.

Hana saiu da varanda da cabana e, ao procurar por Mun do outro lado, não o encontrou. Então, ela foi diretamente para o seu quarto no palácio.

Ao entrar, percebeu que já havia anoitecido e que o sol se fora. Hana começou a se olhar no espelho e tocou no colar que Mun havia dado a ela e na aliança que tanto amava. Um sorriso de canto escapou de seus lábios.

Ela logo ouviu alguém atrás dela, e seu sorriso aumentou. Virando-se, viu Mun sorrindo para ela.

— Tudo bem, Hana? — perguntou ele.

— Sim, mas você entrou pela minha janela — respondeu Hana, surpresa.

— Sim, eu estava no jardim — justificou-se Mun, engolindo seco e mordendo o lábio e continuou:

— Vim ver como você está, se não está com o pé atrás.

Hana, sorrindo, deu um leve tapa no peito dele.

— Não estou. E você?

— Não, nem um pouco... só que, Hana, tem coisas sobre mim que eu nunca te contei, sobre o meu passado.

— Eu sempre esperei que ficasse à vontade para me dizer — disse Hana, sentando-se na cama enquanto Mun se encostava na parede, mexendo nas mãos nervosamente.

— Quando eu tinha 12 anos, eu comecei a querer ser mais forte que todos na academia do Leonardo. Queria tanto ser forte e me vingar, e ele me deu a solução...

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