Capítulo 56

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Joo-yeon não sentiu o golpe de imediato. Ela olhou para trás e viu Jade acertar Ji-woo, que se colocou na frente de Joo-yeon, para protegê-la.

— Não! Ji-woo! — Joo-yeon gritou, segurando Ji-woo que caía em seus braços.

Woong-min, tomado pela fúria, atacou Jade e feriu seu braço esquerdo. Jade então fugiu, subindo novamente pelos telhados. Woong-min gritou para os caçadores que estavam de vigia, entrando naquela rua.

—Jade está fugindo! — disse, apontando para a rua de trás.

Os caçadores imediatamente seguiram na direção indicada. Woong-min voltou correndo para Joo-yeon e Ji-woo, ouvindo o desespero na voz de Joo-yeon.

— Ji-woo, fica comigo. — Joo-yeon tentava curar o ferimento, mas estava muito próximo do coração. — Não posso curá-la aqui, preciso do território.

Woong-min pegou Ji-woo no colo enquanto Joo-yeon abria a porta do carro.

— Vamos, no caminho para o palácio deve haver um território!

A criança no carro olhava assustada para Ji-woo, que sangrava profusamente. Woong-min dirigia em alta velocidade, mas a estrada congelada pela neve era perigosa demais, obrigando-o a desacelerar.

— Joo-yeon... — Ji-woo chamou, com voz fraca. — Se cuida, tá? Eu não vou estar aqui para te proteger — disse, esboçando um sorriso doloroso.

— Shhhh... não fala nada — Joo-yeon implorou, continuando a tentar curá-la, mas precisava de mais força.

Finalmente, Woong-min avistou um território pequeno, mas suficiente.

Ele parou o carro dentro dele e Joo-yeon sentiu sua força crescer. Sangue escorria de seu nariz enquanto ela se concentrava, e a criança olhava admirada para a luz roxa que emanava dela.

Aos poucos, Ji-woo desmaiou, mas seu ferimento começou a cicatrizar. Joo-yeon sentiu um alívio profundo, sabendo que não suportaria perder sua amiga.

Dentro do palácio, Hana olhava ao redor da sala de reuniões, sentindo o peso da responsabilidade. Ela sabia que cada decisão podia ser crucial. Mun observava, sentindo a tensão crescente.

— Vamos vencer hoje, noona — disse Mun, tentando confortá-la. Hana assentiu, mas a preocupação ainda estava evidente em seus olhos.

— Sim, temos que vencer — respondeu ela, determinada, mas meio desanimada.

Mun percebendo isso diz sorrindo, tentando levantar o humor de Hana.

— I can do it!

Hana ergue as sobrancelhas sem entender e diz:

— Hm ?

— We can do it, Hana, eu posso fazer isso, nós podemos fazer isso! — ele insiste intusiasmando. E Hana fala com sua expressão suavizando:

— We can do it...

Mun segurou a mão dela por um momento, oferecendo um conforto silencioso. O fio vermelho que os conectava parecia brilhar intensamente naquele momento de união e determinação.

Do-whi rompeu o silêncio.

— O que ainda estamos fazendo aqui? Temos que encontrar Leonardo.

Hana respondeu, sem emoção.

— Temos que ficar no palácio. Proteger as pessoas daqui também.

— Mas vocês orquestraram uma quarentena e nada dele! — Do-whi rebateu.

Hana respirou fundo, sentindo a pressão da situação. Ela sabia que cada decisão poderia significar vida ou morte para muitos. A tensão na sala era palpável, e a responsabilidade pesava sobre seus ombros como uma montanha.

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