Danny

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      Eu estava navegando pela internet, sem muita esperança de encontrar algo que realmente valesse a pena. Foi quando me deparei com o canal da Danny. O vídeo começava com uma introdução simples de uma canção clássica, mas logo a dança começou e eu me vi completamente absorvido.

      Ela estava no centro da sala de aula de paredes de vidro, usando um body cavado que desenhava seu corpo com graciosidade. O body, de cor preta, realçava cada contorno e movimento dela. As linhas do tecido se estendiam graciosamente ao redor de seus quadris nus e ombros, oferecendo um vislumbre de uma beleza que parecia a de um anjo. O supplex do tecido, esticado, se ajustava ao seu corpo e era engolido por seu bumbum, dando a impressão de que cada movimento era uma continuação natural de sua própria forma.

      As polainas pretas, combinando com o body, eram mais do que acessórios; eram parte integrante de seu visual sexy, proporcionando um contraste interessante com a meia-calça arrastão cor de rosa que revelava a delicadeza de seus músculos em movimento. Cada passo e pirueta eram acentuados pelo ritmo e pela precisão da meia-calça, que acrescentava um toque de sensualidade ao clássico do balé. Suas sapatilhas rosas, quase invisíveis ao primeiro olhar, completavam o conjunto com a elegância e leveza necessárias para cada salto e giro.

      A garota dançava com uma precisão que era quase hipnotizante. Cada movimento fluía com uma suavidade quase mágica, como se a gravidade não se aplicasse a ela da mesma maneira que a nós. A maneira como o body cavado abraçava seu corpo de curvas graciosas e deixava seu bumbum exposto permitia que eu visse cada nuance de sua técnica – os músculos glúteos se contraindo e relaxando, a linha perfeita de suas pernas estendendo-se com graça a cada extensão e arabesco.

      Eu me perguntei sobre o motivo de sua escolha por esse uniforme. Talvez fosse uma forma de enfatizar a beleza pura e crua do balé clássico, sem distrações. O body cavado poderia ser uma maneira de deixar o público focado apenas no movimento, na forma e na técnica, sem se perder em excessos de vestuário. E, pra mim, parecia funcionar. O visual não só destacava a estética da dança, mas também transmitia uma sensação de intimidade e confiança, como se ela estivesse se revelando através de cada movimento.

      Assistir a esse vídeo me deixou com uma sensação de admiração e uma vontade crescente de entender mais sobre o que me atraía tanto. Talvez seu rosto branco e tão lindo, pontilhado de sardas infantis. Ou seu sorriso metálico, realçado pelo aparelho de dente de pedrinhas azuis. Ou seus olhos azuis claros. Mas uma coisa era certa: ao ver sua performance, eu não consegui desviar o olhar, preso à beleza e à perfeição de sua dança.

      E ao vê-la sorrir após sua apresentação solitária diante da câmera do celular, reverenciando seus milhares de seguidores com uma postura de princesa, achei que aquele sorriso era pra mim – embora ela ainda não soubesse que eu existia e que algum dia eu a estaria vendo. Mas ela não sorria pra ninguém em especial. Sorria pra si mesma.

      A garota loura virou de costas após dar tchau e saiu andando com graciosidade, rebolando o bumbum exposto. O vídeo chegou ao fim após ela sair pela porta.

       

DanielleWhere stories live. Discover now