012

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Any Gabrielly

Acordo com batidas na porta, me assusto por pensar que estou atrasada mas quando pego meu telefone vejo que faltava uma hora pro meu alarme tocar.

Me levanto a passos lentos, abrindo a porta em seguida, vendo uma Isabela cabisbaixa.

— O quê foi? Teve outro pesadelo? - Minha irmã nega.— Fez xixi na cama? - A mesma nega. — Tá com medo de dormir sozinha? - Nega novamente.— Então o quê aconteceu?

— Eu não tô me sentindo bem. - Minha irmã responde baixo.

Levo minha mão a sua testa e vejo que ela está queimando em febre. Fecho a porta do meu quarto e pego seu pulso, a levando pro andar de baixo.

Pego o termômetro e peço pra mesma sentar na cadeira, coloco o termômetro na sua boca e me encosto na bancada, esperando o mesmo fazer seu trabalho.

Quando tiro o termômetro vejo que Isabela está com 39,5°.

— Você está com febre, terá que tomar remédio.

— Eu odeio tomar remédio Any!- Minha irmã choraminga.

— Quando você está doente eu sou a Any né? - Suspiro cansada. — Vou pegar o remédio. - Informo ao pegar a caixa de remédios no armário de baixo mas quando abro a caixa vejo que o remédio pra febre acabou. — Que ótimo.

— O quê foi? - Minha irmã questiona curiosa.

— Acabou o seu remédio. Eu vou ter que sair pra comprar.

— Vai demorar muito?

— Por que?

— Eu tô com sono.

— Tem uma farmácia aqui perto só vou colocar um casaco e vou lá comprar o remédio pra você. Me espera no sofá. - Ordeno, descendo a mesma da cadeira.

Subo quase correndo, pego meu casaco e meu telefone, entro no quarto da nossa mãe e pego o seu cartão de credito sem acordá-la e sigo pra fora do quarto.

Quando desço as escadas vejo minha irmã sentada no sofá, enrolada em um coberta.

— Só não coloca fogo na casa, eu volto logo. - Digo a minha irmã que assente, se envolvendo na coberta.

Saio de casa colocando a touca do moletom, seguindo pelo gramado em direção a entrada do condomínio, mas quando passo em frente a árvore dos Beauchamp's me assusto quando Josh sai de trás dela.

— Caramba Joshua, que susto! - Digo ao levar a mão ao peito, sentindo meu coração acelerado.

— Desculpa ai, não era minha integração. - O mesmo justifica, me fazendo arquear uma sobrancelha. — Eu tô falando sério.

— Isso não importa, até mais vizinho. - Digo ao me virar, seguindo meu caminho.

— Onde você vai? - O mesmo questiona.

— Na farmácia.

— Eu vou com você. - O mesmo diz ao me alcançar, andando ao meu lado.

— Pra quê? - Questiono ao parar bruscamente.

— Não é certo deixar uma garota andando sozinha a essa hora na rua. O quê aconteceu?

— Minha irmã está com febre.

— E você tem que cuidar dela?

— Minha mãe ficou até tarde em uma videoconferencia, ela tá dormindo e não quero acordar ela.

— Você é uma ótima irmã.

Dou risada, negando com a cabeça.

— Você não conhece a minha família.

IntentionsOnde histórias criam vida. Descubra agora