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Any Gabrielly

Acordo com o maldito despertador, fazendo seu trabalho desnecessário.

— Eu odeio você! - Exclamo ao pegar o telefone.

Desligo o despertador e me levanto, deixando minha alma na cama.

Sinto meu corpo dolorido e lembranças da noite passada me vem a mente. Me pego sorrindo, eu já não consigo mais evitar de sorrir, já se tornou involuntário.

Pego minha toalha e sigo pro banheiro, tomo um banho relaxante, lavando meus cabelos enquanto escuto música. Quando finalizo, me visto com certa preguiça, colocando meus cadernos na mochila.

Desço e preparo um café da manhã rápido, como em pé mesmo e quando finalizo coloco a louça na pia, depois eu lavo. Subo e escovo os dentes, passando protetor e pegando meu telefone e mochila.

Assim que saio pela porta ouço uma buzina, que sei exatamente quem é.

— Bom dia Josh.- Digo ao entrar no carro.

— Bom dia. - O mesmo responde com um sorriso lindo nos lábios.

Esse sorriso...

— Dormiu bem? - Questiona após depositar um selinho nos meus lábios.

— Sim, e você?

— Melhor impossível. - Responde, com um sorriso nos lábios.

— Palhaço.

— Minha mãe viu você ontem...

— O QUÊ?!

— Eu tô brincando. - Assume, rindo da minha cara.

— Filho da mãe!- Exclamo, batendo em seu braço.

— Calma aí, você é baixinha mas seu tapa dói! - Exclama, massageando o local que bati.

— Vamos logo, antes que eu te bata mais.

— Você é má Gabrielly.- Afirma, ligando o motor do veículo.

— Como é bom acordar e não precisar fazer nada pra ninguém, além de mim! - Exclamo animada, levando minha mão até a nuca de Josh, acariciando a mesma.

— Você acordou feliz mesmo, né?

— Claro, ainda tenho uma semana e meia pra aproveitar.

— Seu aniversário está chegando, não é?

— Sim, é logo depois da formatura da escola.

— Já pensou no que vai fazer?

— Eu não vou fazer nada.

— Por que?

— Não sou acostumada a comemorar aniversários.

— Por que? - O mesmo volta a questionar, surpreso.— Todo mundo comemora o seu próprio aniversário.

— Depois que meu pai morreu, minha mãe não ligava muito pro meu aniversário, e ela precisava cuidar da Isabela e ter um bebê é caro, então minha mãe não tinha dinheiro pra fazer festa.

— Mas mesmo depois que a sua irmã cresceu, ela não fez mais festas pra você?

— Ela acaba esquecendo, só lembrando uma ou duas semanas depois. Legal né?

— Como você se sente com isso?

— Eu não sinto nada, pois não tem mais o que sentir.

— Chegamos. - Josh diz ao estacionar na vaga que sempre estaciona.

IntentionsOnde histórias criam vida. Descubra agora