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Any Gabrielly

Josh se joga ao meu lado, encarando o teto em silêncio.

— É a primeira vez que venho no seu quarto e nós acabamos transando. - Pontuo, o fazendo rir.

— Meu quarto não tem muito o quê ser visto. O importante é a cama.- Afirma, se movendo na minha direção, mas sou mais rápida e levanto, pegando minhas roupas. — Qual é Any?

— Esqueceu do nosso combinado?

— Foda-se o combinado. Você tá afim de mim, não é? - Não respondo. — Eu tô afim de você, a gente fica, troca uns beijos aqui e lá, transa quando dá vontade e tudo certo.

— Não é assim que eu me relaciono com alguém Josh.

— Quer algo mais sério?

— NÃO. Definitivamente não.

— Então o quê você quer?

Nem eu sei Joshua.

— Vamos mudar de assunto? - Questiono, fechando o zíper do meu short. — Esse é você? - Questiono ao apontar pra uma foto na parede enquanto visto minha camiseta.

— Eu tinha uns cinco anos nessa foto, perdi meu primeiro dente nesse dia.

— Como?

— Eu caí de skate.

Solto uma gargalhada.

— Isso é bem a sua cara mesmo.

— Eu era uma criança. - Justifica, enquanto se veste.

— Desde de pequeno você já mostrou sinais que daria trabalho pra sua mãe.

— Quanta calúnia.

Solto outra gargalhada, vendo seu drama.

— Seu quarto é legal.

— Valeu. Não sou de decorar meu quarto, mas coleciono alguns discos de artistas famosos. Ninguém compra discos do Chris Brown, mas eu compro.

— Isso é legal, colecionar coisas. Eu coleciono livros e tá tudo bem. Achei que seu quarto seria bagunçado.- Confesso, o fazendo rir.

Eu tinha quase certeza que seu quarto era de um típico adolescente que tem preguiça de arrumar as suas coisas.

Josh vai até o banheiro, decantar a camisinha e logo ouço o barulho da torneira.

— Você joga? - Questiono quando o mesmo volta ao quarto.

— As vezes, quando tô no tédio. -  Responde simples, deitando em sua cama, apoiando as costas na cabeceira da mesma. — Vem cá. - Pede, dando um tapinha na sua cama.

Sigo até o mesmo que me puxa pra sentar entre suas pernas, me deixando de costas pro seu peito.

— É pedir muito, querer que esse tempo não acabe? - Questiona enquanto brinca com meus dedos. 

— Não sei. Eu não cosnigo decidir se quero que ele passe devagar.

Sinto o queixo de Josh no meu ombro, enquanto brinca com meus dedos.

— Sua cama é confortável. - Afirmo, o fazendo rir.

— Dorme comigo?

— O quê? - Questiono, pois acho que não ouvi direito.

— Dorme comigo?

— Na sua cama?

— Sim, como se a gente já não tivesse dormido juntos antes.

IntentionsOnde histórias criam vida. Descubra agora