Intentions

027

Any Gabrielly

Volto ao restaurante sendo seguida por Joshua, quando abro a porta que tem um sistema que a fecha sozinha, solto a mesma pra que bata em Joshua, que funciona como planejado.

O mesmo me olha, umidecendo os lábios quando um sorriso satisfatório surge em meus lábios.

— Está se sentindo melhor? - Ursula questiona quando me sento.

— Sim, obrigada por perguntar.

— Any é uma menina tão doce e educada. - Ursula diz com carinho. — Meu sonho era ter uma filha, pra colocar laços, vestir como uma boneca, mas a vida me deu três filhos homens, não estou reclamando longe de mim, amo meus filhos com a minha vida. - A mesma afirma ao olhar pros filhos. — Já que não tive uma filha, posso ter netas. - Ursula diz, dando indireta pro filho mais velho.

— Vamos com calma mãe. - Jonah diz ao perceber que o assunto o envolvia.

— Você fala isso a mais de dois anos. - Ursula diz ao revirar os olhos.

— Deixa o rapaz ser livre Ursula, filhos é conversa pra outro dia. - Minha mãe diz a mesma.

— O quê você foi fazer lá fora Joshua? - Jaden questiona enquanto corta um pedaço da sua sobremesa.

Engulo em seco, bebendo um gole de água.

— Não é da tua conta garoto, se manca. - Josh responde o mesmo no tom que costuma responder, que no caso é um tom rude.

— Não briguem por favor, não queremos passar vergonha na frente das garotas. - Ron diz aos seus filhos, que se arrumam na mesa.

Josh diferente dos seus irmãos, está sentado de fora desleixada, como se estivesse na praia em uma cadeira de abrir.

Quando me mexo na cadeira sem querer encosto no seu joelho e isso é o suficiente pra Joshua me olhar.

Eu não acredito que tive alguns amassos com Joshua no estacionamento do restaurante.

Depois disso vou precisar de terapia.

— O quê vão pedir de sobremesa? - Ursula questiona a mim e a joshua.

— Um bolo de morango está ótimo.- Respondo educadamente.

— Qualquer bolo de chocolate tá bom. - Josh diz preguiçosamente.

Ursula suspira encarando o filho do meio, vendo o mesmo mexer no telefone.

Como sempre minha curiosidade sendo mais forte que meu senso, olho de canto de olho e vejo que por de baixo da mesa Josh jogar um jogo de carros em seu telefone.

— Que feio Joshua.- Sussurro, o fazendo me olhar.

— Quer tentar? - Questiona ao me oferecer o telefone.

— Eu não sou infantil como você.

— Ah, claro, esqueci que você só lê putaria.

— Shhh! Tá maluco falar isso aqui! - O repreendo, batendo na sua perna.

— Sem agressões, por favor. - O mesmo zomba.

— Você não leva os momentos que passa com sua família a sério né?

— Eles não veem a hora de eu sair daquela casa, por que eu me importaria com eles? - O mesmo questiona sem nenhum tipo de tristeza na voz.

Mas por algum motivo me senti mal por ele.

— Eles são sua família.