-- Era com você mesmo que eu queria falar!-- John se aproxima -- Eu havia encontrado um DNA feminino nas unhas de Martin. Mas eu supus que era da assassina, cujo o DNA eu ja havia encontrado na trilha e na casa de Martin... Mas eu me permiti analisar melhor e, esse DNA na verdade é de Madalene Silveira... Ela esta desaparecida a quase um mês

-- Acredito que ela acabou de chegar em sua sala... Encontramos um corpo de uma garota, estava escondido em uma espécie de esconderijo no meio da floresta, atras da casa de Martin... Esta la a um bom tempo...-- Digo e ele ergue as sobrancelhas.

-- Esse caso esta cada vez mais macabro -- Ele diz surpreso John balança a cabeça, parecendo processar a nova informação. -- Então, a Madalene estava com Martin antes de desaparecer. Isso muda muita coisa. Ela não foi apenas vítima, talvez tenha tido alguma ligação mais próxima com ele... ou sabia demais... E de quem é o terceiro DNA?... Temos o DNA de Martin, o de Madalene e um terceiro não identificado...

Eu franzi o cenho, absorvendo a informação.

-- Um terceiro DNA... Isso confirma que mais alguém esteve envolvido. Não pode ser coincidência. Madalene, Martin, e agora essa terceira pessoa.

John suspira, parecendo cansado.

-- Precisamos descobrir quem é essa terceira pessoa. Talvez seja a chave para entender o que realmente aconteceu. Madalene estava tentando fugir de algo, mas o quê? E por que o DNA dela está nas unhas de Martin? Será que ela tentou lutar com ele antes de ser morta?

-- Pode ser. Ou talvez alguém tenha forçado essa briga para desviar o foco... Alguém com um plano muito maior do que podemos imaginar.-- Eu passo a mão pelo cabelo, tentando juntar as peças desse quebra-cabeça. -- Temos que correr atrás do histórico de Madalene. Quem ela conhecia? Com quem estava envolvida antes de desaparecer?

John concorda.

-- Já estou no encalço disso. Vamos começar interrogando qualquer pessoa próxima a ela e ver se conseguimos rastrear o dono desse terceiro DNA.

-- Bom. A única coisa que podemos fazer é seguir o rastro até o fim.-- digo, determinada.

(...)

-- Oi... O que faz aqui?-- Pergunto ao ver S/n se aproximando do prédio da D.P

-- Você esqueceu que iríamos almoçar juntas... Então eu trouxe seu almoço...-- Ela diz dando de ombros.

-- Merda! Me desculpa babe, eu...-- Ela me interrompe.

-- Esta tudo bem... Parece cansada...-- Ela diz ao analisar meu rosto.

-- É... Estou um pouco. O dia foi um pouco puxado, por isso acabei esquecendo -- Respondo e ela sorri de lado.

-- Imagino... A vida de ser a melhor detetive de New York não deve ser fácil -- Diz sorrindo para mim

Eu sorrio, apesar do cansaço evidente.

-- Melhor detetive? Não sei se chego a tanto, mas estou tentando. -- Brinco, me aproximando dela. -- Mas sério, obrigado por trazer o almoço. Acho que teria esquecido de comer de novo hoje.

S/n dá de ombros, mas seu olhar carrega preocupação.

-- Você precisa cuidar de si também, não apenas dos casos. Eu trouxe risoto, então, sem desculpas.-- Ela me entrega o pacote de comida.

-- Sempre tão atenciosa.-- Agradeço, pegando o almoço e, sem pensar muito, a puxo para um abraço rápido, sentindo o conforto que só ela consegue me dar.

-- Eu só me preocupo com você, Billie.-- Ela murmura contra meu peito, e algo em suas palavras me faz sentir um calor no peito, mesmo em meio ao caos do trabalho.

Silent Obsession (Billie/You G!p)Onde histórias criam vida. Descubra agora