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Théo acordou com febre, o que nos forçou a ficar em alerta. Billie nem ao menos tocou no assunto de ontem, o que foi um alívio, pois não estou com cabeça para pensar nisso.

Agora estamos no hospital, Théo esta em meu colo chorando copiosamente. Billie esta tentando adiantar o atendimento dele. A febre de Theo estava ficando preocupante, então eu me levanto e simplesmente entro em um dos consultórios.

-- Com licença, o senhor pode por favor aferir a febre do meu filho?-- Pergunto ao médico que estava ali, ele estava atendendo um homem.

-- Ele ainda não foi atendido? Tem muito tempo que estão aqui?-- Pergunta se levantando e se aproximando com um termômetro.

-- Tem bastante tempo, e não, ele não foi atendido... Théo acordou com febre, deu uma baixada, mas agora simplesmente esta subindo muito... -- Digo ajudando-o a posicionar o termômetro em baixo do braço de Théo.

-- Febre, principalmente em bebês, é caso de prioridade, não é?-- O homem que ate então estava sendo atendido questiona.

O médico assente, sua expressão mudando rapidamente para uma de preocupação.

-- Sim, você está certo. Vamos verificar isso agora -- ele diz, olhando para Théo enquanto o termômetro apita. Ele retira o dispositivo e lê a temperatura.

-- Trinta e nove graus Celsius!-- ele informa, sua expressão se tornando mais séria. -- Precisamos agir rápido. Théo, você vai ficar bem, tá bom, meu pequeno?-- O médico fala com um tom reconfortante, mas a preocupação é evidente em sua voz.

Billie entra no consultório ao ouvir a conversa e se aproxima de nós, seus olhos se arregalando ao ver o médico examinando Théo.

-- O que aconteceu? Ele está bem?-- Ela pergunta, sua voz transparecendo a ansiedade que a domina.

-- A febre dele está alta. Precisamos começar a tratá-lo imediatamente -- o médico responde, rapidamente preparando alguns equipamentos. -- Vou pedir alguns exames de sangue e, enquanto isso, vamos administrar um antitérmico.

-- Ele vai ficar bem, não vai?-- Billie pergunta, seus olhos fixos no médico, buscando uma garantia.

-- Faremos o nosso melhor, Theo vai sair daqui novinho em folha -- o médico diz, tentando ser encorajador. -- A febre em si não é incomum em bebês, mas precisamos descobrir a causa.

Enquanto o médico trabalha, olho para Billie, que parece um pouco perdida.

-- Ele vai ficar bem -- eu digo, tentando oferecer um pouco de conforto.

Billie assente, mas a preocupação em seu rosto não desaparece.

-- Eu só... Odeio ver ele mal... Ele é tudo para mim -- ela confessa, sua voz falhando um pouco.

-- Não vamos pensar de mais agora. Vamos focar em mantê-lo confortável e saudável -- respondo, tentando ser forte para ambas.

O médico nos direcionou para um outro consultório, ele chamou uma pediatra e logo Théo estava sendo atendido.

-- Posso tirar o boddy dele? É apenas para fazer alguns exames -- ela pergunta e eu concordo.

Logo ela o faz, deixando o pequenino apenas de fralda. Logo ele começa a chorar novamente por estar com frio.

-- Calma campeão, eu vou só fazer alguns exames... Ja, ja o remédio faz efeito e esse frio chato passa -- A medica diz, mesmo consciente de que ele não é capaz de compreender o que ela diz.

Théo continua a chorar, suas pequenas mãos se contorcendo em busca de calor e conforto. Eu me aproximo, tentando acalmá-lo com um toque suave.

-- Ei, meu amor, eu estou aqui -- digo em um tom suave, balançando levemente sua cadeirinha. -- A mamãe vai cuidar de você, prometo.

Silent Obsession (Billie/You G!p)Onde histórias criam vida. Descubra agora