AVISO IMPORTANTE ANTES DO CAPÍTULO:

Desculpa, eu estou no período fertil...
Esse capítulo tem quase 5mil palavras...

No carro, S/n parecia muito mais aliviada. Na verdade ela parecia flutuar de tão leve e aliviada. As vezes eu conseguia ver um sorrisinho involuntário brotar em seus lábios, o que me fazia sorrir instantaneamente.

--Permissão para falar bobagem-- peço e ela me encara.

--Concedida-- diz, parecendo curiosa com o que eu diria.

--Você fica uma tremenda gostosa de terno, acho que iremos tomar o sorvete e adiantar um pouco o chá... Você precisa me comer assim-- falo rapidamente e escuto ela rir.

S/n riu alto, jogando a cabeça para trás, algo que eu não via há muito tempo. Aquele som leve e despreocupado fez meu peito se aquecer instantaneamente. Era como se o peso de tudo finalmente tivesse começado a se dissipar.

--Você é impossível, Billie-- ela respondeu, ainda rindo, mas com um brilho nos olhos que eu adorava. --Mas confesso que gostei do elogio.

--Estou falando sério, S/a-- continuei com um sorriso malicioso. --Eu mal consigo me concentrar dirigindo com você desse jeito. Estou aqui pensando que poderíamos pular o sorvete, ir direto para o chá e depois repetir o chá... várias vezes.

Ela me deu um olhar provocador, mordendo o lábio, antes de virar para a janela, claramente tentando não deixar que o sorriso escapasse de novo.

--Bom, quem sabe a gente possa combinar as duas coisas... tomar sorvete e depois adiantar o chá-- ela respondeu, sua voz carregada de diversão. --Afinal, você prometeu um encontro perfeito.

Meu sorriso se alargou, e eu não podia deixar de pensar que, depois de tudo que passamos, estávamos finalmente voltando ao normal. Um normal nosso. E aquilo, para mim, era perfeito.

Eu olho para ela mais uma vez e mordo meu lábio inferior.

--Caralho, eu quero ter uma overdose de tanto chá... Nem sei se isso é possível-- digo, e ela ri mais uma vez.

S/n riu mais uma vez, e o som daquela risada fez meu coração disparar. Ela balançou a cabeça, ainda rindo, e olhou para mim com um olhar provocador.

--Eu acho que você é a única pessoa que conseguiria falar uma coisa dessas e ainda soar incrivelmente sexy-- ela respondeu, mordendo o lábio, claramente adorando o rumo da conversa.

--Ah, meu bem-- comecei, deixando minha voz sair um pouco mais rouca --você não viu nada ainda.

Ela riu de novo, dessa vez mais leve, e balançou a cabeça como se não pudesse acreditar no que estava ouvindo. Mas eu podia ver nos olhos dela o quanto aquela leveza estava fazendo bem. Ver S/n assim, finalmente relaxada e rindo, fazia todo o estresse das últimas semanas parecer um borrão distante.

--Então está decidido-- eu disse, acelerando um pouco mais o carro. --Primeiro o sorvete, depois uma bela e longa overdose de chá.

(...)

Eu dou risada ao ver S/n com dificuldade de abrir a porta, pois não sabia se depositava sua atenção em mim, beijando e marcando seu pescoço por completo, ou em abrir a porta de meu apartamento.

Eu não conseguia parar de rir vendo S/n tentando, sem sucesso, abrir a porta enquanto eu a distraía. Meus lábios percorriam seu pescoço, deixando beijos que sabíamos que logo se transformariam em marcas visíveis. S/n tentava manter a concentração, mas a cada beijo ou mordida leve, ela se perdia

--Você vai me matar de tanta distração
-- ela murmurou entre risos e tentativas frustradas de colocar a chave na fechadura.

--Talvez eu esteja te testando-- provoquei, puxando-a mais perto e sentindo sua pele arrepiar com meu toque. --Será que você consegue abrir essa porta antes que eu te faça esquecer completamente onde estamos?

Silent Obsession (Billie/You G!p)Onde histórias criam vida. Descubra agora