•|𝙲𝚑𝚊𝚙𝚝𝚎𝚛 𝚃𝚠𝚎𝚗𝚝𝚢-𝙽𝚒𝚗𝚎|•

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📍 Brasil - Goiânia - Go.

DEZESSEIS DE MARÇO.
DOMINGO.

>>> Murilo Huff.

08:13

Acordei com o calor do corpo de Marília ainda colado ao meu, a respiração dela suave contra meu peito, os cabelos bagunçados espalhados pelo travesseiro.

A luz da manhã entrava pelas frestas da cortina, iluminando o rosto dela, e por um momento, eu só fiquei ali, olhando, sentindo uma paz que só ela conseguia me trazer. Duas semanas sem ela foi como viver com um pedaço de mim faltando, e agora, tê-la de novo nos meus braços, mesmo que exausta da viagem, era tudo o que eu precisava. Mas, caramba, o jeito que ela se aninhava em mim, o short do seu pijama subindo um pouco na coxa, tava me testando de um jeito que quase esqueci que ela precisava descansar.

— Bom dia, minha estrela — murmurei, roçando os lábios na testa dela, sentindo o cheiro doce do cabelo dela. Ela se mexeu, gemendo baixinho antes de abrir os olhos, aquele olhar sonolento, mas com um brilho malicioso que já me deixava no limite.

— Bom dia... já tá me acordando com essa voz de galã? — ela provocou, a voz rouca de sono, esticando-se contra mim de um jeito que fez o babydoll subir mais, expondo a curva da cintura. — Cuidado, Huff, que eu posso te fazer cumprir aquelas promessas de ontem.

Eu ri, o som saindo mais grave do que eu queria, e deslizei a mão pela cintura dela, puxando-a mais pra mim.

— Promessas? Amor, eu tô pronto pra pagar com juros agora mesmo — disse, inclinando-me pra beijá-la, um beijo lento, mas cheio de fogo, a língua roçando a dela de um jeito que fez ela suspirar contra minha boca. — Você me provoca assim e acha que eu vou te deixar dormir de novo?

— Quem falou em dormir? — ela retrucou, mordendo o lábio inferior enquanto deslizava a mão pelo meu peito, os dedos traçando os músculos com uma lentidão que era puro desafio. — Tô acordada agora. E com saudade.

— Porra, Marília, você vai me matar — rosnei, aprofundando o beijo, minha mão descendo pela coxa dela, sentindo a pele macia sob meus dedos. O desejo tava ali, queimando, mas antes que eu pudesse puxá-la pra mais, ela riu e rolou pra fora da cama, ficando de pé com aquele sorriso provocador que me deixava louco.

— Calma, cowboy — disse, ajustando o babydoll e me lançando um olhar por cima do ombro enquanto caminhava até a porta. — Vou pro meu quarto tomar banho. Se comporta, hein? A gente continua isso... depois. — Ela piscou, saindo do quarto antes que eu pudesse protestar, deixando só o eco do riso dela e uma vontade danada de ir atrás.

Suspirei, caindo de volta no travesseiro, tentando esfriar a cabeça antes de me levantar e ir pro meu banheiro. O chuveiro frio ajudou a acalmar o fogo, mas não apagou o pensamento nela, no jeito que ela me olhava, no jeito que ela me fazia sentir vivo.

Me arrumei rápido — uma camiseta preta e um short também preto — e esperei que ela terminasse de se arrumar no quarto dela. Sabia que a gente ia descer juntos pro café da manhã, e algo me dizia que o dia ia ser mais interessante do que eu imaginava.

Huff

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𝐎 𝐍𝐨𝐬𝐬𝐨 𝐃𝐞𝐬𝐭𝐢𝐧𝐨! - 𝑀𝓊𝓇𝒾𝓁𝒾𝒶Onde histórias criam vida. Descubra agora