Desde cedo, a vida os marcou com a dor da perda. O pai de Marília e a mãe de Murilo faleceram quando eles ainda eram crianças, deixando em cada um um vazio que parecia impossível de preencher. O destino, porém, traçou outro caminho: a mãe de Marília...
Nós tomamos o nosso banho digno depois de ter feito amor mais uma vez. Ele lavou o meu cabelo, os dedos fortes massageando o couro cabeludo, e eu lavei o dele, sentindo os fios grossos escorregarem entre minhas mãos. Cada um de nós se enrolou numa toalha e deixamos o banheiro, entrando no closet.
Sequei o meu corpo, passei hidratante, meu óleo corporal, um protetor solar. Vesti uma lingerie azul royal — sutiã de renda, calcinha fio dental. Uma blusa laranja vibrante, decote em V, mangas bufantes. Saia midi azul-marinho com recortes. Calcei um salto alto azul royal que me fazia sentir poderosa.
O Murilo vestiu uma cueca preta, camiseta azul-marinho lisa, calça preta de corte reto, cinto preto, botas pretas de couro. Colocou o relógio prateado e o colar com pingente de cruz dourado que eu adorava. Passamos nossos perfumes — o meu, doce e viciante; o dele, madeira e masculinidade — e saímos do closet.
Sentei-me na cadeira da penteadeira e comecei a me arrumar de fato. Murilo penteou o cabelo dele, deixando-o mais charmoso do que já era, enquanto eu secava o meu. Fiz babyliss, deixando o meu loiro com mechas platinadas em ondas soltas, risca lateral. Maquiagem: sombras em tons de cobre e dourado, delineado suave, cílios alongados, pele iluminada, blush rosado, batom nude rosado. Me levantei, desmanchando os cachos de leve, e o Murilo veio por trás, abraçando minha cintura, beijando meu pescoço.
Mendonça.
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Huff
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