•|𝙲𝚑𝚊𝚙𝚝𝚎𝚛 𝚂𝚒𝚡𝚝𝚢-𝙵𝚒𝚟𝚎|•

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📍 Brasil - Goiânia - Go

VINTE E QUATRO DE DEZEMBRO.
QUARTA - FEIRA.

>>> Marília Mendonça.

12:13

O dia foi passando num ritmo gostoso, daqueles que a gente nem percebe o tempo voar. Depois que o Murilo trouxe o café da manhã pra mim e eu terminei de amamentar o Léo, a gente foi pra área da piscina, onde a conversa rolava solta.

O sol tava batendo forte, mas com uma brisa que deixava tudo perfeito. O Léo dormia no carrinho, e eu ficava olhando pra ele de vez em quando, sentindo um amor que transborda. O Murilo tava sempre por perto, seja pra pegar um suco pra mim, ajustar o guarda-sol ou só pra me dar um beijo na testa e perguntar se eu precisava de algo. Ele é assim: atencioso, presente, meu porto seguro.

A galera tava animada. O Fernando e o Gustavo jogavam vôlei na piscina, gritando como se fosse final de campeonato, enquanto o Iago tentava arbitrar e só conseguia zoar mais ainda.

- Ei, Fernando, isso aí é vôlei ou natação? Tá mais afundando do que batendo na bola! - o Iago gritou, rindo, enquanto o Fernando espirrava água nele.

- Cala a boca, Iago! Vem aqui que eu te mostro como se joga! - o Fernando retrucou, mergulhando pra pegar a bola.

A Maiara e a Maraísa estão sentadas na borda, com os pés na água, tomando uma caipirinha de limão que o Henrique tinha preparado.

- Marília, você precisa experimentar isso aqui! - a Maiara disse, erguendo o copo. - Tá uma delícia, e você merece um mimo!

- Ai, Maiara, eu adoraria, mas tô amamentando, né? Nada de álcool por enquanto - respondi, rindo. - Mas guarda a receita que depois eu compenso!

- Combinado! E o Léo, já tá pronto pra ser nosso backing vocal? - a Maraísa perguntou, olhando pro carrinho com um sorriso bobo.

- Ele já tá ensaiando os resmungos, ó! - falei, imitando o barulhinho do Léo, e todo mundo riu.

A minha mãe e a Mazé estão organizando o almoço, mas param de vez em quando pra vir ver o Léo. Minha mãe trouxe um pratinho com pedaços de mamão pra mim.

- Come, minha filha, você precisa de vitamina - ela disse, com aquele tom de mãe que não aceita não como resposta.

- Tá bom, mãe, mas só um pouquinho, eu não gosto de mamão - respondi, pegando um pedaço e dando uma mordida. - Hmm, tá docinho!

O Dagmar tava contando uma história de um Natal em que ele e o Murilo tentaram montar uma árvore e quase derrubaram a casa inteira.

- E o Murilo, com uns 10 anos, achando que era homem aranha, subiu na escada com a estrela na mão! - o Dagmar disse, rindo. - Só que a escada escorregou, e ele ficou pendurado na árvore!

- Pai, para de contar essa! - o Murilo gritou, rindo, enquanto jogava uma bola pra piscina. - Eu era um gênio da engenhosidade!

- Gênio do caos, isso sim! - o João Gustavo zoou.

A galera caiu na gargalhada. A Mazé e a minha mãe avisou que o almoço estava pronto e nós nos sentamos à mesa.

....

13:12

O almoço foi uma festa à parte. A mesa no quintal tava farta: peru assado, farofa com passas, salpicão, arroz com amêndoas, e uma sobremesa de pavê que a Mazé fez e que todo mundo elogiou.

Nós estávamos todos sentados juntos, com o Léo no carrinho ao meu lado, e o clima era de pura união. A Laurinha, ficou encantada com as luzinhas de Natal que piscavam na mesa.

𝐎 𝐍𝐨𝐬𝐬𝐨 𝐃𝐞𝐬𝐭𝐢𝐧𝐨! - 𝑀𝓊𝓇𝒾𝓁𝒾𝒶Onde histórias criam vida. Descubra agora