•|𝙲𝚑𝚊𝚙𝚝𝚎𝚛 𝙵𝚒𝚏𝚝𝚢-𝙾𝚗𝚎|•

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📍 Brasil - Goiânia - Go.

VINTE E DOIS DE JULHO.
TERÇA - FEIRA.

>>> Marília Mendonça.

17:23

O quintal da chácara tá um sonho. Eu e o Murilo passamos um bom tempo ali, de mãos dadas, olhando tudo enquanto as gêmeas, explicavam cada detalhe como se fossem arquitetas de um evento épico.

Meu coração batia forte — era meu aniversário de 23 anos e o dia de descobrir se o nosso bebê era um menino ou uma menina. A barriguinha já tava mais evidente, me deixando feliz, mas também irritada com as roupas apertando. Pelo menos o vestido que eu vou vestir daqui a pouco será soltinho.

— Olha só isso aqui, Marília! — Maiara exclamou, apontando pra uma mesa com jogos e prêmios. — A gente montou brincadeiras pra todo mundo. Tipo, adivinhar o sexo do bebê com apostas, e quem errar paga prenda!

— E olha o bolo — Maraísa completou, correndo até a mesa central, onde um bolo de três andares tá  todo decorado. — São três andares! No topo tem tipo uma casinha, com janelinhas e telhadinho todo feito com pasta de leite ninho, tá vendo? E bem na frente… olha isso, dois bebezinhos! A Marcela loirinha segurando balões rosas e o Léo moreninho segurando balões azuis — ela riu e olhou pra gente —, não podia ser mais perfeito pra vocês dois, né? E os confetes? Vão cair em vocês quando a hora chegar!

Eu sorri, apertando a mão do Murilo, que tava com um sorriso todo bobo no rosto, admirando tudo.

— Meninas, vocês capricharam mesmo! — falei, sentindo uma onda de emoção. — Mas, sério, nada de exageros, hein? Quero que seja divertido, não um carnaval.

— Exagero? Nós? — Maiara fingiu indignação, colocando a mão no peito. — Isso é amor, Marília! — Murilo riu, passando o braço pela minha cintura.

— Tô vendo que vocês duas tão no controle total — disse, piscando pras gêmeas. — Mas, ó, se o bebê for menina, já aviso que ela não vai namorar até os 30. Apostas?

— Ah, Murilo, você vai ser daqueles pais ciumentos! — Maraísa zoou, dando um tapinha no ombro dele. — Mas se for menino, aposto que a Marília vai ser pior. “Meu filhinho, vem aqui pra mamãe!”

— Verdade, Maraísa! — eu concordei, rindo, mas sentindo um ciúme bobo só de imaginar. — Se for menino, ele é só meu. Nada de namoradinhas roubando meu Léo.

A gente ficou ali mais um tempo, conversando e rindo, enquanto as gêmeas ajustavam os últimos detalhes, como os balões, mesas e outros detalhes. O sol já tava baixando, e os convidados começavam a chegar — família, amigos, todo mundo animado. Mas eu sentia o cansaço bater, a barriga pesando um pouco mais, e o humor começando a oscilar.

— Amor, vamos subir? Preciso me arrumar antes que isso vire uma bagunça — falei pro Murilo, puxando ele pela mão.

— Vamos, loira. Tô te seguindo — ele respondeu, com um sorriso malicioso que já me fazia prever o que viria.

Subimos pro quarto, e eu fui direto pro banheiro, tirando o vestido e ligando o chuveiro. Murilo veio atrás, como sempre, e eu não resisti.

— Vem comigo, amor — chamei, já sentindo o calor subir.

— Não precisava pedir duas vezes — ele disse, tirando a roupa e entrando no box comigo. A água quente caiu sobre nós, e o banho virou um momento de pura intimidade, com provocações que me deixavam arrepiada. Ele me puxou pela cintura, beijando meu pescoço enquanto as mãos desciam pelas minhas costas. — Você tá irresistível hoje, Mendonça — murmurou, a voz rouca, mordendo de leve minha orelha.

𝐎 𝐍𝐨𝐬𝐬𝐨 𝐃𝐞𝐬𝐭𝐢𝐧𝐨! - 𝑀𝓊𝓇𝒾𝓁𝒾𝒶Onde histórias criam vida. Descubra agora