📍 Brasil - Goiânia - Go
DEZESSETE DE JANEIRO.
QUARTA - FEIRA.
>>> Marília Mendonça.
07:24
Sete da manhã e o choro do Léo corta o silêncio da casa como uma sirene. Meu corpo reage antes da mente: já tô de pé, pés descalços no chão frio, correndo pro quartinho dele. Abro a porta devagarinho e lá tá ele, vermelhinho, punhos cerrados, pernas chutando o ar.
Pego ele no colo e ele suspira fundo, ainda choramingando, mas já se acalmando com o cheiro da minha pele.
— Shhh, meu amor, mamãe tá aqui — sussurro, balançando ele enquanto sento na cadeira de amamentação.
Tiro o seio da camisola — pesado, cheio, os mamilos já sensíveis — e coloco na boquinha dele. Ele pega com força, como se tivesse passado fome a noite inteira. Reclamo baixinho:
— Ai, Léo, devagar, filho... tá doendo, viu? — Ele não liga.
Ele mama com vontade, os olhinhos fechados, mãozinha apertando meu peito. Como não acordou de madrugada, tá faminto. Eu acaricio o cabelinho dele, sentindo o calor do corpinho dele contra o meu.
A porta range de leve. Olho e vejo o Murilo na soleira, só de short, cabelo bagunçado, olhando pra gente com aquele sorriso bobo de pai apaixonado. Faço sinal com a mão pra ele entrar.
— Vem cá, amor. Olha quem tá aqui mamando como um leãozinho — digo baixinho, sorrindo.
Ele se aproxima, beijando a minha testa.
— Bom dia, loira. Bom dia, meu campeão — sussurra, fazendo carinho na cabeça do Léo, que mama sem parar.
— Bom dia, vida — respondo, inclinando a cabeça pra encostar no braço dele. — Dormiu bem?
— Dormi, mas acordei com saudade de vocês dois — ele diz, com a voz rouca de sono.
O Léo termina, arrota alto (eu rio), e eu troco a fralda dele ali mesmo, deixando-o só de fralda. Voltamos pro nosso quarto.
Entrego o Léo pro Murilo, que o segura com aquele jeito cuidadoso, e vou pro banheiro fazer minha higiene matinal.
Saio, tiro a blusa dele que tava vestindo e coloco um sutiã e uma blusa soltinha e também um short. Murilo vai pro banheiro, faz a dele, veste um short limpo, e descemos com o Léo.
— Amor, prepara um café pra gente? — peço, já indo pro quintal.
— Claro, loira. Vai dar um banho de sol no nosso reizinho — ele responde, beijando minha nuca.
No quintal, o sol tá morninho, perfeito. Deixo o Léo de fralda no tapetinho, ele chutando as perninhas, olhos curiosos pro céu. Murilo aparece com a bandeja: pão na chapa, queijo derretido, suco de laranja, mamão fatiado.
— Serviço completo — ele diz, sentando do meu lado.
Começo a comer com o Léo no colo, ele já querendo mamar de novo. Murilo fala:
— Preciso ir no escritório hoje. Querem conversar comigo sobre um projeto novo.
— Vai tranquilo, amor — digo, limpando a boca. — Quando voltar, me conta tudo. Tô ansiosa pra saber.
Tomamos café conversando sobre o dia, sobre o Léo, sobre a noite passada....
Quando terminamos, subimos. Coloco o Léo no berço ao lado da cama — ele capota na hora. Murilo entra no banheiro pra tomar banho. Eu espero um segundo, tiro a minha roupa toda, entro no chuveiro atrás dele e abraço ele por trás, os meus seios pesados colados nas costas dele, as mãos descendo pelo abdômen dele.
— Surpresa — sussurro no ouvido dele, mordiscando o lóbulo.
Ele vira devagar, a água caindo nos ombros largos, olhos escuros de desejo.
— Loira... você tá louca — geme, já duro contra minha intimidade.
— Completamente louca por você — respondo, beijando o peito dele.
Ele me empurra contra a parede fria, a água quente caindo nas costas. Mãos grandes apertam minha bunda, sobem pros meu seios, apertam com cuidado — ainda estão sensíveis do leite.
— Esses seios... — ele rosna, chupando um mamilo, sugando forte. Eu gemo alto, arqueando as costas.
— Amo-or... — sussurro, com a minha mão no cabelo dele. — Me come agora.
Ele ri rouco, me vira de costas, uma perna minha levantada contra a parede. Sinto a cabeça do pau dele roçando minha entrada, já molhada e inchada de desejo.
— Devagar ou forte? — pergunta, voz grave.
— Forte — respondo, empinando a minha bunda.
Ele entra de uma vez, me preenchendo inteiro, gemendo no meu ouvido. Começa a meter fundo, ritmado, uma mão no clitóris, outra apertando meu seio. A água escorre entre nós, o barulho dos corpos se chocando ecoando no box.
— Você é minha, Marília — ele rosna, mordendo o meu ombro. — Toda minha.
— Toda sua — gemo, gozando forte, apertando ele dentro de mim, com as minhas pernas tremendo.
Ele goza logo depois, me enchendo, gemendo meu nome. Fica dentro de mim um tempo, beijando minha nuca, as mãos ainda nos meus seios.
— Eu te amo, loira — sussurra, saindo devagar.
— Eu te amo mais — respondo, virando pra beijar ele, a água lavando tudo.
Saímos do banho, nos secamos, rindo como dois adolescentes. O Léo ainda dorme. A gente se deita um do lado do outro, eu no peito dele, sentindo o coração dele bater.
— Quando eu voltar do escritório... — ele começa.
— A gente repete — completo, beijando o peito dele.
E assim, com o nosso amor, a gente vai construindo as nossas vidas. Um banho quente, um gemido, um “ eu te amo” de cada vez.
.
.
.
Meta: 40 ✨
.
.
.
Palavras: 864
.
.
.
Continua....
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝐎 𝐍𝐨𝐬𝐬𝐨 𝐃𝐞𝐬𝐭𝐢𝐧𝐨! - 𝑀𝓊𝓇𝒾𝓁𝒾𝒶
FanfictionDesde cedo, a vida os marcou com a dor da perda. O pai de Marília e a mãe de Murilo faleceram quando eles ainda eram crianças, deixando em cada um um vazio que parecia impossível de preencher. O destino, porém, traçou outro caminho: a mãe de Marília...
