•|𝙲𝚑𝚊𝚙𝚝𝚎𝚛 𝙴𝚒𝚐𝚑𝚝𝚢-𝚃𝚠𝚘|•

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📍 Brasil - Goiânia - Go

VINTE E DOIS DE JULHO.
QUARTA - FEIRA.

>>> Murilo Huff.

23:12

Ainda estamos abraçados, ouvindo apenas o silêncio e o som dos grilos lá fora. Os dois quietos, cada um perdido nos próprios pensamentos. E eu só consigo pensar na sorte que tenho de ter ela na minha vida — mas com ela vestida nessa camisola… fica difícil me concentrar. Se é que me entendem.

Marília se mexe, e a perna dela roça de leve na parte interna da minha coxa, arrancando de mim um suspiro involuntário. Ela percebe o jeito que meu corpo reage, me encara e solta aquele sorriso — o tipo de sorriso que faz qualquer autocontrole ir embora.

— Meu Deus do céu, Marília… — minha voz saiu baixa, quase um gemido.

— Desculpa, amor — ela diz, rindo baixinho, como se soubesse exatamente o efeito que tem em mim.

E eu só consigo sorrir de volta, mesmo tentando disfarçar o quanto ela me desmonta com um simples toque.

— Você tá… maravilhosamente linda, sabia? E gostosa. Gostosa pra caralho.

Ela levantou os olhos, riu tímida, mas com aquele fogo que só eu conheço.

— Para…

— Não paro. — Seguro sua cintura fina, puxei pro meu corpo. — Olha isso… essa camisola… essa renda… essa calcinha aparecendo… — Deslizei o dedo pela lateral transparente, sentindo a pele arrepiar. — Você quer me matar, é?

Ela passou os braços no meu pescoço, novamente e o corpo colando no meu.

— E você, hein? Esse short molinho… essa cueca marcando tudo… — Apertou de leve, me fazendo gemer baixo. — Você sabe que eu amo te ver assim. — Eu dei um selinho nos lábios dela. Depois outro. E mais um.

— Eu te amo, loira. — entre os beijos. — Te amo vestida. Te amo pelada. Te amo de maiô. Te amo de camisola. Te amo de qualquer jeito.

Ela retribuiu, mordendo meu lábio de leve, me deixando louco.

— E eu te amo de barba. De cabelo grande. De óculos escuros. De cueca. De short. De terno. De tudo.

Eu a levantei do chão sem esforço, as pernas dela na minha cintura, os braços apertando meu pescoço.

— Hoje é seu dia ainda. — sussurrei, levando ela pra cama. — E eu vou te adorar até o sol nascer.

Ela riu, jogando a cabeça pra trás, o cabelo balançando.

— Promete? — pergunta provocando e eu assenti sorrindo.

— Prometo. — afirmo. Deitei ela na cama com cuidado.

O robe escorregou dos ombros. A camisola subiu um pouco, mostrando a coxa. Eu me deitei por cima, apoiado nos antebraços, olhando nos olhos dela.

— Olha pra mim. — pedi. Ela olhou. Aqueles olhos castanhos que me desmontam. — Você é a mulher da minha vida, Marília. — minha voz tremia, de verdade. — Eu não canso de te falar. Você é mãe do meu filho. Minha parceira. Minha rainha. Minha tudo.

Ela segurou meu rosto, os polegares acariciando minha barba.

— E você é o homem que me faz acreditar em amor de verdade. — respondeu, a voz embargada. — Eu nunca imaginei que ia ter alguém que me olhasse como você me olha. Que me amasse mesmo quando eu estou me achando diferente. Que me pegasse no colo quando eu tô me sentindo destruída. Você é meu porto, Murilo. Meu lar.

Eu beijei a testa. O nariz. Os lábios. Desci pro pescoço, sentindo o cheiro do perfume dela.

— Eu te quero inteira. — sussurrei, a mão deslizando pela lateral da camisola, sentindo a renda. — Com estria. Com celulite. Com barriga mole. Com tudo. Porque é você.

Ela arqueou o corpo, gemendo baixo, me puxando mais pra perto.

— Me pega, amor. — pediu, a voz rouca, cheia de desejo. — Me faz esquecer que eu duvido de mim mesma.

Tirei o short. A cueca. Ela puxou a camisola por cima da cabeça, jogando no chão. Ficamos pelados. Só a calcinha de renda branca nela.

— Você é perfeita. — falei, beijando a barriga dela, traçando as estrias com os lábios. — Essa barriga carregou o nosso filho. Essas estrias são medalhas. Essa celulite… eu amo. Amo cada pedacinho.

Ela chorou. De emoção. De tesão. De amor.

— Me faz amor, Murilo. Devagar. Como se fosse a primeira vez. — Eu obedeci.

Entrei nela devagar, os olhos grudados nos dela, sentindo cada centímetro.

— Eu te amo… — sussurrei, a cada movimento lento. — Te amo… te amo… te amo…

Ela se agarrou em mim, unhas cravando nas costas, pernas apertando minha cintura.

— Mais forte… — pediu, a voz tremendo. — Me marca. Me faz sua.

Acelerei, a cama rangendo baixinho, o abajur tremendo na mesinha.

— Você é minha. — rosnei no ouvido dela, mordendo o lóbulo. — Minha loira. Minha rainha. Minha mulher.

Ela gozou primeiro. Tremendo inteira, chorando, gritando meu nome baixinho, o corpo convulsionando.

Eu vim logo depois, gozando dentro dela, abraçando forte, como se nunca fosse soltar. Ficamos colados. Suados. Respirando juntos.

— Feliz aniversário, amor. — sussurrei, beijando a testa dela. — O melhor ainda tá por vir.

Ela sorriu, os olhos fechados, o rosto no meu pescoço

— Com você, todo dia é aniversário. — E dormimos assim. Nus.

Abraçados. Com o cheiro de amor, sexo e perfume no ar. O Léo dormindo no quarto ao lado. A chácara inteira em silêncio. O mundo lá fora. Mas ali, na nossa cama, só existia nós dois.
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Continua.....

𝐎 𝐍𝐨𝐬𝐬𝐨 𝐃𝐞𝐬𝐭𝐢𝐧𝐨! - 𝑀𝓊𝓇𝒾𝓁𝒾𝒶Onde histórias criam vida. Descubra agora