•|𝙲𝚑𝚊𝚙𝚝𝚎𝚛 𝚃𝚑𝚒𝚛𝚝𝚢-𝚃𝚑𝚛𝚎𝚎|•

67 12 18
                                        

📍 Brasil - Goiânia - Go.

DEZESSETE DE MARÇO.
SEGUNDA - FEIRA.

>>> Murilo Huff.

00:38

O quarto está mergulhado em uma penumbra suave, a luz fraca do abajur jogando sombras dançantes nas paredes, mas nada era mais intenso que o calor entre nós. Marília está deitada ao meu lado, a lingerie deixando a pele dela mais macia e eu não consigo parar de toca-la.

Meu corpo ainda pulsa com o resíduo do prazer que compartilhamos momentos antes, mas o desejo não diminuía — ele só crescia, como uma chama que se alimenta do ar que respirávamos juntos.

Eu a puxei mais para mim, minha mão desliza pela curva da sua cintura, sentindo o tecido liso contra os meus dedos, e o modo como ela se arqueou contra mim me fez prender a respiração.

— Amor... — ela sussurrou, a voz rouca, carregada de uma mistura de cansaço e fome que me enlouquecia. Seus olhos, semicerrados, encontraram os meus, e ela mordeu o lábio inferior, aquele gesto provocador que ela sabe que me desarma. — Você acha que a gente vai conseguir dormir hoje?

Eu ri baixo, o som grave ecoando no peito enquanto inclinava o rosto para roçar os lábios no pescoço dela, mordiscando de leve a pele sensível ali.

— Dormir? — repeti, a mão descendo devagar pela lateral da coxa dela, os dedos traçando círculos preguiçosos que a faziam se contorcer. — Com você assim, usando essa lingerie que parece que foi feita pra me torturar? Amor, dormir é a última coisa na minha mente.

Ela gemeu baixinho, virando o corpo para ficar de frente para mim, as pernas entrelaçando nas minhas enquanto suas mãos subiam pelo meu peito, as unhas arranhando levemente, deixando rastros de fogo na minha pele.

— Torturar você? — provocou, a voz baixa, quase um ronronar, enquanto se inclinava para beijar o canto da minha boca, mas sem aprofundar, só deixando a promessa pairar. — Eu só queria me sentir confortável... mas se tá te afetando tanto, talvez eu deva tirar.

— Tira — rosnei, as mãos já na barra da calcinha dela, puxando devagar, centímetro por centímetro, expondo a sua pele nua, o contraste me fez cerrar os dentes. Meu corpo reagio instantaneamente, pressionando contra ela, e eu sentia o calor dela me envolver, a tensão crescendo como uma corda esticada ao limite. — Mas devagar, amor. Quero ver você se desfazendo pra mim.

Ela riu, um som suave e provocador que reverberou no quarto, mas obedeceu, arqueando as costas para ajudar enquanto eu tirava o seu sutiã, deixando-a exposta ao ar fresco. Seus olhos não desgrudavam dos meus, cheios de um desafio que me fazia querer devorá-la.

— Assim? — perguntou, a voz trêmula, mas carregada de malícia enquanto suas mãos desciam pelo meu abdômen, os dedos hesitando na borda da boxer. — Ou você quer que eu te torture um pouco mais?

— Porra, você sabe exatamente o que faz comigo — murmurei, capturando os lábios dela num beijo urgente, faminto, a língua invadindo a boca dela com uma possessividade que não conseguia controlar. Minhas mãos exploravam as curvas dos seios dela, os polegares circulando os mamilos endurecidos, arrancando um gemido dela que vibrou contra a minha boca. O beijo se quebrou por um segundo, ofegantes, e eu a olhei nos olhos, a tensão tão palpável que o ar parecia elétrico. — Me diz, amor... quer que eu pare?

𝐎 𝐍𝐨𝐬𝐬𝐨 𝐃𝐞𝐬𝐭𝐢𝐧𝐨! - 𝑀𝓊𝓇𝒾𝓁𝒾𝒶Onde histórias criam vida. Descubra agora