𝐎 𝐍𝐨𝐬𝐬𝐨 𝐃𝐞𝐬𝐭𝐢𝐧𝐨! - 𝑀𝓊𝓇𝒾𝓁𝒾𝒶

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CINCO DE JANEIRO.
DOMINGO.

>>> Marília Mendonça.

18:21

Estou bebendo com o pessoal enquanto menos é mais, cantam. Chamei eles pra cantar porque sei que a minha mãe ama pagode e eu também, claro. A namorada do Murilo tava mais grudada nele que o possível mas eu estou tentando fingir que não estou nem aí pra mim mesmo mais tem hora que me bate um ciúmes tão grande dentro de mim que dá vontade de sumir daqui, francamente.

— Titia Malila. — escuto a Laura me chamando e vejo o Silveira chegando com Nayara. — titia.

Me levanto e vou até eles e pego a mesma no colo beijando a bochecha dela.

— Oi princesa. — abraço ela. — como você tá, meu amor?

— Bem — beijo a bochecha dela. — titio, Mulilo, adê? — aponto pro Murilo que conversava — eu quelo i nele, titia.

— Vamos então, meu amor. — saio de perto dos pais dela e fui pra minha mesa. — olha Murilo, quem tá te querendo.

— Oi, princesa do tio. — ele pega a Laurinha dos meus braços. — como você tá, pequena? Você tá bem?

— Sim. — diz tímida — titio, ocê qué sê  meu padlinho? — Murilo me olha e eu sorri.

— É sério, princesa? — ela assente sorrindo. — ô Laurinha, se for realmente sério, eu quero.

— Quer oque Murilin? — boiola chega com a Nayara.

— A Laurinha tá chamando o Murilo pra ser padrinho dela. — digo sorrindo.

— Ô Laurinha, a mamãe e o papai iam preparar uma lembrancinha pra chamar ele e a titia Marília. — Nayara diz sorrindo.

— Ai, sério? — pergunto sorrindo e a Nayara assente sorrindo. — eu quero, nay.

— Eu também quero. — Murilo diz sorrindo.

— Sintam-se padrinhos. — Boiola diz rindo.

— Agora a senhorita me chame de dinda, viu, Laurinha. — a Laura ri assentindo. — ai, tô tão feliz. — digo sorrindo.

— Eu também. — Murilo diz sorrindo. — valeu, boiola, valeu Nayara, por confiar na gente pra sermos padrinhos da Laura.

— Nayara e eu não tínhamos mais ninguém mais especial pra chamarmos pra esse papel tão importante na vida de todos e principalmente da Laurinha, né filha? — Laura assente sorrindo. — por isso chamamos vocês que eu conheço desde mais novos né? — assentimos sorrindo — e vocês são pessoas mais do que importante pra gente. Nayara adora vocês então conversamos e decidimos.

— Eu amei, Nay, eu amei Boiola. — beijo a bochecha da Laurinha que sorri e eu vou até o meu tio e abraço ele e em seguida na Nay. — nós vamos aprontar muito, né Laurinha?

— É dinda. — diz tímida e eu pego a mesma nos braços.

— Não vejo a hora de ver a Marília com uma miniaturinha dela. — Maiara diz sorridente.