Desde cedo, a vida os marcou com a dor da perda. O pai de Marília e a mãe de Murilo faleceram quando eles ainda eram crianças, deixando em cada um um vazio que parecia impossível de preencher. O destino, porém, traçou outro caminho: a mãe de Marília...
Seis dias voaram, e chegou o grande dia: o chá revelação do nosso bebê e o aniversário de 23 anos da Marília. Estávamos na chácara da família, o lugar perfeito pra reunir todo mundo — família, amigos, e aquela energia boa que só um momento assim traz. Acordei cedo, antes dela, com o coração acelerado de ansiedade e felicidade.
É o dia da minha loira, da nossa rainha, e do nosso filhote, que logo saberíamos se era Léo ou Marcela. Preparei uma bandeja de café da manhã com tudo que ela gostava: pão quentinho, geleia, suco de laranja, e um café bem caprichado.
Café da Manhã.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Subi pro quarto, e lá tava ela, ainda dormindo, o cabelo loiro espalhado no travesseiro, a barriguinha mais evidente sob o lençol.
— Bom dia, minha rainha — murmurei, deixando a bandeja na mesinha de cabeceira e me inclinando pra dar vários selinhos nos lábios dela. — Parabéns, amor. E feliz dia do nosso chá revelação.
Ela abriu os olhos, um sorriso radiante tomando conta do rosto, o humor milagrosamente nas alturas.
— Meu moreno, seu lindo! — exclamou, sentando na cama e puxando meu rosto pra mais um beijo. — Café na cama? Tô me sentindo mimada.
— Você merece, loira — falei, sentando ao lado dela e passando a mão na barriga dela. — Hoje é teu dia, e do nosso filhote. Pronta pra descobrir se é o Léo ou a Marcela?
— Tô morrendo de ansiedade! — ela disse, mordendo um pão com geleia, os olhos brilhando. — E, ó, ontem à noite... você tava inspirado, hein? — provocou, com um sorrisinho malicioso que me fez rir.
— Eu? E você, que não me deixou dormir? — retruquei, roubando um selinho enquanto ela ria, quase derrubando o suco. — Eu sou louco por você, Mendonça. Sempre.
Ficamos nos olhando por um bom tempo nos admirando, porém, ela logo voltou a tomar o seu café da manhã ali, comemorando o aniversário dela e o chá na cama, entre beijos e provocações sobre a noite passada e risadas.
Quando terminamos o café, puxei ela pra levantar.
— Vem, amor, vamos tomar banho. Hoje é dia de caprichar. — Entramos no banheiro, e o banho virou aquele momento nosso, cheio de intimidade e tensão.
A água quente caía, e eu não resisti, puxando ela pra mim, as mãos na cintura dela, descendo pela curva da barriga.
— Olha essa barriguinha, amor — murmurei, beijando o pescoço dela enquanto ela ria, me empurrando de leve.