•|𝙲𝚑𝚊𝚙𝚝𝚎𝚛 𝙴𝚒𝚐𝚑𝚝𝚢-𝙵𝚒𝚟𝚎|•

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📍 Brasil - Goiânia - Go.

QUATORZE DE OUTUBRO.
QUARTA-FEIRA.

>>> Murilo Huff.

08:14

Estamos deitados depois de uma manhã tensa. Ter a Marília pra mim é mais do que um privilégio na vida. Eu amo ela mais do que ela imagina. Ela não tem noção do tamanho do meu amor por ela, chega a doer. Ela está deitada no meu peito, fazendo círculos com a respiração ainda acelerada, e eu estou abraçado nela, fazendo carinho na sua bunda.

— No que tanto pensa, moreno? — ela me olha com um sorriso simples que faz eu me derreter por ela.

— No quanto eu sou sortudo por ter você na minha vida. — Faço carinho no seu rosto. — Eu te amo, Marília, eu te amo muito, muito mais do que você imagina. — Ela sorri mais com os olhos cheios de lágrimas.

— Eu também amo você demais, meu amor. Obrigada por tudo que já fez por mim, obrigada por me fazer a mulher mais feliz do mundo. Eu quero envelhecer ao seu lado por toda a minha vida.

— Digo o mesmo. — Sorrio simples e lhe dou um selinho demorado nos seus lábios. — Eu te amo.

— Eu te amo mais. — Ela sorri e beija meu peito. — Você não está estranhando o Léo estar dormindo até agora? — ela pergunta rindo.

— Estou, mas prefiro não tocar no assunto agora porque quero aproveitar você mais ainda. Que tal tomarmos um banho?

— Adorei a ideia. — Ela levanta subindo em cima de mim com pico de energia e eu rio.

— Você é maravilhosa, sabia? — Ela assente sorrindo e me beija rápido levantando da cama. — Que visão maravilhosa, pai!

— Vamos tomar banho, logo, seu tarado. — Ela ri puxando minha mão.

— Sou tarado apenas com você. — Pisco pra ela que ri.

— Acho bom, Huff! — ela brinca. Nós entramos no banheiro e abrimos o chuveiro derramando a água quente e mudamos pra fria.

Entramos no chuveiro abraçados, agarrados um no outro. Beijo a nuca dela e ela sorri se arrepiando.

— Não se satisfez com o seu presente, não é? — ela vira pra mim abraçando o meu pescoço me olhando nos olhos.

— Me satisfiz. Mas ter você nua, no banheiro, é impossível não querer te comer, amor. — Ela ri.

— Murilo! Que boquinha hein. Tem que aprender a falar palavras mais bonitas.

— É? — Ela assente. — Então põe a sua língua na minha boca e me ensina. — Ela ri, um riso gostoso e eu passaria horas ouvindo, mas nesse momento, eu só quero ouvir ela gemendo o meu nome.

Cesso o riso dela com um beijo. Minha língua pede passagem e ela deixa a minha língua invadir a boca dela. Nossas línguas dançavam em sintonia.

Desço meus beijos pelo seu queixo, pescoço; ela solta um gemido baixinho. Marco ela enquanto eu encostava ela no box frio fazendo ela arquear as costas.

Levanto sua coxa direita e lhe penetro fazendo ela gemer mais alto e eu lhe beijo abafando seu gemido. O Léo não pode acordar e fazer a mãe dele me deixar na vontade. Justo no meu aniversário. Eu lhe estocava fundo enquanto as unhas dela cravavam em mim.

A água gelada escorre pelos nossos corpos, mas o calor que vem dela é o que me consome. Cada estocada é mais profunda, mais possessiva, como se eu precisasse marcar cada centímetro da pele dela com o meu nome. Ela aperta ao meu redor, quente, molhada, perfeita, e eu sinto o corpo inteiro tremer com a sensação.

— Murilo... — ela geme contra minha boca, a voz falhando, os olhos vidrados nos meus. — Mais forte... por favor...

Eu obedeço. Agarro a outra coxa dela, erguendo-a completamente do chão, prendendo-a entre mim e a parede.

Agora ela está suspensa, as pernas envoltas na minha cintura, o peso dela entregue inteiramente a mim. Entro com tudo, fundo, sem piedade, o som dos nossos corpos se chocando abafado pela água caindo.

— Assim? — rosno no ouvido dela, mordendo o lóbulo. — É isso que você quer no meu aniversário?

— Sim... — ela sussurra, a cabeça caindo pra trás, a água escorrendo pelo pescoço, pelos seios, pingando na minha boca quando eu desço pra lamber. — Me fode assim... me faz sua...

Eu acelero, o ritmo quase brutal, mas ela ama. Ama quando eu perco o controle. Ama quando eu a tomo como se o mundo fosse acabar. As unhas dela rasgam a minha pele, o sangue quente se misturando à água fria, e eu gemo alto, sem me importar mais com o Léo ou com qualquer coisa além dela.

— Você é minha, Marília — digo entre estocadas, a voz rouca, quase quebrada. — Minha mulher. Minha vida. Minha porra toda.

Ela goza primeiro, o corpo convulsionando, os músculos se contraindo ao meu redor como um punho quente. O gemido dela é abafado contra meu ombro, os dentes cravando na minha carne enquanto ela treme inteira. Eu sigo logo depois, gozando fundo, enchendo-a, marcando-a, o corpo todo tenso antes de desabar contra ela.

Fico dentro dela um tempo, ofegante, a testa encostada na dela. A água agora está quase quente de tanto tempo ligada, mas eu nem sinto. Só sinto o coração dela batendo contra o meu, o cheiro dela, o gosto dela na minha boca.

— Feliz aniversário pra mim — murmuro, beijando a ponta do nariz dela. Ela ri, fraca, ainda tremendo.

— Ainda tem a noite inteira, moreno. Isso foi só o aperitivo. — Eu sorrio, desligando o chuveiro.

— Então me leva pra cama de novo. Porque eu nunca vou me cansar de você.

Ela desce as pernas devagar, mas não se afasta. Fica ali, abraçada em mim, a água pingando dos cabelos, dos cílios, dos lábios.

— Nunca vou me cansar de ser sua — sussurra.

E eu acredito.
Porque com ela, cada segundo é eterno.

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Palavras: 952

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Continua....

𝐎 𝐍𝐨𝐬𝐬𝐨 𝐃𝐞𝐬𝐭𝐢𝐧𝐨! - 𝑀𝓊𝓇𝒾𝓁𝒾𝒶Onde histórias criam vida. Descubra agora