•|𝙲𝚑𝚊𝚙𝚝𝚎𝚛 𝚂𝚒𝚡|•

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📍Brasil - Goiânia - Go

CINCO DE JANEIRO.
DOMINGO.

>>> Marília Mendonça.

12:17

Mazé já organizou o almoçou e todos nós sentamos à mesa. Rezamos que é oque a minha mãe preza na hora das refeições e logo começamos a por nosso almoço. Um reboliço, minha gente, um reboliço só.

Todos já com seus pratos feitos, começamos a nos alimentarmos até que a Maiara cutuca meu braço e eu olho pra ela.

— Olha a namorada do teu amado te olhando. — ela diz sorrindo tentando disfarçar.

— Ah Maiara! Achei que era algo mais importante. — ela ri fazendo até a tia Almira olhar pra ela.

— Desculpa, mãe. — tia Almira assente e volta a comer.

— Olha, eu não quero saber de namorada do Murilo, pelo amor Deus. Quero comer. — digo tanto enciumada quanto com fome.

— Tá com ciúmes, Marílinha? — olho pra ela com cara de desdém. — tá, desculpa.

— Cê tá atacada, hein? Vou já chamar o Gustavo pra aquietar você. — ela ri. — agora é sério, eu já não quero comer essa salada de rúcula e você tá me enchendo com conversa que não agrada ninguém, cê tá me complicando. — ela assente rindo.

Volto a almoçar e como a minha comida com aquela salada horrível de rúcula.

Nossa senhora, ODEIO rúcula.

....

14:08

Terminamos de almoçar e eu me sentei na espreguiçadeira pra relaxar. Sinto uma presença do meu lado e eu abro um dos meus olhos vendo o Murilo do meu lado.

— Comeu demais?! — assenti sorrindo, voltando a fechar os meus olhos. — pra quem realmente odeia rúcula, você comeu até demais mesmo.

— Oque a gente não faz por algo que a gente quer muito, né? — sinto o silêncio dele. — Murilo? — chamo ele.

— Oi. — abro meus olhos e olho realmente pra ele. Direto.

— Ficou calado de repente, quer conversar? — ele nega sorrindo leve. — tem certeza? — pergunto novamente.

— Tenho. — assenti. — você lembra quando a gente corria por toda essa grama brincando de pega-pega?

— Ô se lembro. — digo rindo. — época boa. Eu não precisava me preocupar com nada era só brincadeira, era muito legal.

— É verdade. Sabe do que eu lembro? — nego. — quando você correu tanto que não viu a pedra no meio do caminho e você caiu arrancando um dente mole seu

— Nossa, Murilo, tanta coisa pra você lembrar, eu me traumatizei com aquele dia. — rimos. — mas foi bom, sabia? Porque depois, eu ganhei cemzão da fada do dente. — me gabo rindo.

— Eu lembro desse dia, depois você perdeu o dinheiro porque a Ruth mandava você guardar e você passou o dia com o dinheiro na mão, no final do dia, você nem sabia mais aonde tava o dinheiro.

— Era a primeira vez eu ganhando cem reais, cara. Eu tava me divertindo com a ideia. — ele ri. — cê lembra também, de quando a gente já era maiorzinhos e nós estávamos lá em casa, a mãe saiu, o seu pai também e eles pediram pra gente ligar pra Mazé pra ela ir ficar com a gente e quando eles saíram a gente ligou pra Mazé dizendo que ela não precisava ir porque nossos pais tinham desistido de sair? - ele assente sorrindo — coitada da Mazé. Passamos a noite toda bebendo refrigerante, comendo sanduíche natural e assistindo um desenho que eu nem lembro qual era no momento.

𝐎 𝐍𝐨𝐬𝐬𝐨 𝐃𝐞𝐬𝐭𝐢𝐧𝐨! - 𝑀𝓊𝓇𝒾𝓁𝒾𝒶Onde histórias criam vida. Descubra agora