O encontro/ Capítulo 1

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*Pessoal comecei a escrever hoje e percebi que publiquei sem antes revisar, por favor ignorem o erro, farei o possível para não ter esse problema de ortografia. Estou publicando de novo por conta disso. Espero que gostem da historia fiz com todo meu coração, ainda publicarei mais, bjs, Lara! 

***

Analua narrando:

Acordei com meu pai quase arrombando a porta e gritando meu nome para eu me levantar para ir a escola. Droga, acordar aos berros ás cinco horas da manhã não é fácil mas fazer o que eu preciso estudar para alcançar meus objetivos.

-Já acordei paaaaaaaaaai, já vou me arrumar. Não precisa quebrar a porta, está bom?

-Anda logo menina senão você ira se atrasar para ir a escola! Você não pode faltar logo no primeiro dia de aula.

Esfreguei os olhos com as costas da minha mão e levantei.

-Ta bom pai, ta bom. 

Fui ao banheiro tomar banho, depois voltei para o quarto colocar o uniforme da escola. Coloquei calça jeans e a blusa da escola e coloquei meu all star.

-MEU DEUS, por favor cabelo hoje você tem que ficar bonzinho comigo. 

Estou tão ansiosa com a nova escola que cheguei ao ponto de conversar com o meu próprio cabelo, estou definitivamente louca mesma. Quero que tudo dê certo.

Penteei os cabelos e resolvi deixar eles soltos. Cortei meu cabelo recentemente e agora ele já está batendo no ombro. Passei perfume e fiz uma maquiagem leve, não queria chamar muita atenção. Eu estou apresentável pelo menos. Desci para tomar café com meu pai, e o mesmo me apressava para me adiantar.

Meu pai trabalhava como pedreiro em uma empresa local, apesar de está atrasado também, ele fez questão de acompanhar até a escola. Eu teria que pegar um ônibus que parecia que dava a volta ao mundo.

- Analua, você já está pronta? Se demorar muito não poderei acompanhar você. Você sabe que não posso chegar atrasado no meu serviço, né?

-Eu sei pai, eu só vou escovar os dentes e a gente pode ir, tá?

-Anda logo menina.

Escovei os dentes, peguei minha mochila e desci antes que meu pai acordasse a favela com seus gritos.

Chegue, exatamente, na escola seis e vinte minutos. Meu pai queria ficar mais um pouco comigo, mas tinha que ir senão o chefe dele ia brigar com ele. Ele me beijou na testa e me desejou boa sorte, oque eu precisava no momento. Entrei na escola e não tinha chegado ninguém. Eu já sabia a onde era minha sala então fiquei no pátio esperando dar a hora de entrar. Quando deu sete horas bateu o sinal e todos se encaminharam até as suas devidas sala, quando finalmente cheguei a minha sala o professor já estava esperando os alunos. Eu sentei na terceira carteira na fila do canto perto das janelas.

O professor se apresentou como Caetano, ele dá aula de matemática. Eu sou péssima em matemática mas farei o possível para entender a matéria. Ele falava um monte de coisa sobre a matéria, mas foi interrompido com a chegada de cinco alunos. Os nomes dos atrasadinhos era Sayra, ela tinha muito jeito de patricinha esnobe, e as outras duas meninas que estavam com ela era Maria e Mayza. E tinha dois meninos, Gustavo e Pedro. Pedro era bonitinho, mas o Gustavo ..MEU DEUS, OQUE ERA AQUILO? O GUSTAVO ERA MUITO LINDO. Ele era um pouco alto, era mais alto do que eu que tenho 1,60, seu cabelo era encaracolado e a cor era de um castanho claro, seus olhos era azuis e sua boca era carnuda e rosinha parecia ser desenhada. 

O professor não gostou muito do atraso e deu uma bronca neles. Eles não ligaram muito não, porque ficaram rindo. Eu não parava de olhar para o boy magia na minha frente, e eu acho que percebeu porque me encarou e nossos olhares se encontrou e eu virei o rosto rapidinho.

Depois que a aula acabou fui direto para o ponto de ônibus enquanto vários alunos iam de carro para casa. Eu não ligava muito para essa coisa de riquinho. Enquanto esperava o ônibus avistei o magia do Gustavo saindo do portão da escola e um grupo de meninas foram falar com ele e aquela tal de Sayra chegou já puxando ele pelo braço e depois abraçando. Os dois pareciam ser namorados, oque é uma pena. Eu não conseguia parar de olhar até que ela se despediu dele e entrou no carro que havia acabado de chegar, depois ele virou e me olhou. Dessa vez continuei olhando e disfarcei virando o rosto para ver se o ônibus já estava vindo. Gustavo se aproximou de mim e eu pude sentir seu perfume que por sinal era muito bom.

-Por quê diabo você fica me encarando, menina?

Olhei assustada para ele e respondi. 

-Desculpa, mas não estava encarando você. -Minto, não iria dá ao braço a torcer.

- Lógico que está, fica me olhando parece que sou algum experimento. -Disse me olhando de cima a baixo.

-Desculpa se causei essa impressão. -Revirei os olhos

-Acho bom mesmo. -Disse todo arrogante.

-Escuta aqui menino você deveria ser mais educado com as pessoas, já pedi desculpas e mesmo assim fica com essa grosseria. -Falei em um tom alto e algumas pessoas que estava ao redor olhou para nós.

-Você não sabe com quem você está falando, vê se fala baixo ouviu sua barraqueira? -Disse para mim com ar de superior. 



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