Capítulo 58

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Acordei assustada, olhei para o relógio e já eram sete horas, levante-me o mais rápido possível e senti Didô me puxar pela cintura. Ele estava de olhos fechados, mas, com um sorrisinho de lado. Não sei que horas ele havia voltado ontem eu apaguei e nem senti ele ao meu lado.

-''Preciso ir pra escola. '' Minto me esforçando pra sair de seus braços.

-''Você já está atrasada, então não dá mais pra tu ir. '' Diz com a voz rouca.

-''Como você sabe que estou atrasada, se ainda está de olhos fechados? '' Indago

-''Sou vidente. '' Ele diz brincando.

-''Você... Seu desgraçado. '' Bato em seu braço e ele abre os olhos e revela um lindo sorriso.

-''Oxi, oque eu fiz? Sou inocente. '' Ele diz rindo ainda mais alto.

-''Você tirou o meu alarme... '' Levanto e faço um coque nos meus cabelos que estava todos desgrenhados. –''Eu não posso mais faltar aula e você desliga o meu alarme, Didô. '' Digo séria e ele me olha me chamando pra cama. –''Não, eu vou pra escola. Se quiser dormi comigo estaria em casa na hora que eu acordei ontem. '' Digo saindo do quarto com a toalha em mãos.

Entro no banheiro, escovo os dentes e tiro as roupas. Ligo o chuveiro e deixo a água invadir todo o meu corpo. Didô abriu a porta do box e ficou atrás de mim completamente nu. Viro-me para ele e o olho de cima a baixo, seu pênis estava ereto às mãos de Didô fazia movimentos de baixo pra cima no mesmo. Seus olhos brilhavam e me olhava todo safado, estávamos a centímetros de distância e logo Didô deu um passo à frente se aproximando para pegar o sabonete.

-''Quer cuidar disso? '' Perguntou se referindo da sua ereção

-''Você dá conta. '' Viro de costas e passo sabonete pelo meu corpo. Sinto o corpo de Didô colar com o meu, o mesmo põe a sua mão em meu seio apertando, e a outra desce para a minha virilha e brinca com o meu clitóris.

-''Não Didô... '' Digo tentando me livrar dele. Não posso transar com ele sabendo que ele provavelmente não pode ser o pai do meu bebê. Ele merece a verdade e eu também.

Viro-me para ele e beijo seus lábios deliciosos e ele retribui com toda intensidade, explorando minha boca e encostando-me a parede. Ele beija meu pescoço e aperta uns dos meus seios, logo pega em seu pênis e encosta na minha virilha.

-''Não quero Didô. '' Digo e ele para de me beijar. Ele me encara sem entender, e em seguida balança a cabeça em afirmação.

Sei que fui grossa, mas, era necessário. Se irei ficar com ele quando tiver 100% de certeza de que esse filho que carrego é dele e não do Gustavo. Ele sai do banheiro e fecha a porta com força. Não posso ir atrás dele, não agora.

Tomo um banho rápido e vou para o quarto, e não encontro Didô por lá, visto uma calça jeans e a blusa da escola, mesmo não indo pra escola eu precisava colocar, amarro os cabelos em um rabo de cavalo e calço minhas sapatilhas. Não fiz maquiagem, resolvi ir de cara limpa. Passei um perfume e meu hidratante. Respiro fundo e tento me tranquilizar.

''Calma, vai dar tudo certo. Sem crise. '' Pego minha mochila e coloco meus documentos e o exame da ultrassonografia.

Desço e encontro Didô tomando café, se aproximo dele pegando uma maça pra comer.

-''Tô indo. '' Digo dando um beijo em sua bochecha. Ele me encara e eu saio

Desço a favela o mais rápido que eu consigo e logo encontro minha amiga me esperando no ponto de ônibus.

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