Capítulo 43

4.2K 385 16
                                    

Acordei com a luz fraca adentrando o quarto, tentei me levantar mais o folgado e lindo do Didô estava me segurando pela cintura e pelo peito. Olhei para ele e o mesmo dormia sereno, seria até maldade acorda-lo mais precisava ir para casa.

Nunca dormi fora de casa e, meu pai deve está pirando lá em casa. Não quero mais dar motivo para o meu pai brigar comigo, por isso tentei levantar e senti Didô me puxa de volta.

-''Eu preciso ir dorminhoco. '' Digo e ele continua com os olhos fechados mais agora com um sorriso que iluminava mais que o sol.

-''Precisa nada, tu precisa é continuar dormindo aqui comigo. Meu pau agradece. '' Ele diz todo safado e eu bato em seu peito.

-''Safadooo. É sério, você esqueceu que meu pai o chamou para almoçar com a gente? '' Eu digo e na mesma hora ele abre o olho. Aqueles olhos cor de mel me deixavam hipnotizada.

-''A é mesmo. Tinha até esquecido amor. '' Ele, sem se desgrudar de mim, pegou o relógio que estava no criado mudo e olhou. –''Relaxa, ainda é 11h temos tempo para um quinto round. '' Ele diz beijando meu pescoço e eu tento me afastar mesmo não querendo.

-''Já são 11h Didô, você sabe que meu pai é muito briguento e eu passei a noite fora. Isso já vai ser motivo para ele brigar comigo e se eu chegar atrasada para o almoço é capaz de ele servir a minha cabeça como prato principal. '' Eu digo e Didô gargalha. –''Para de rir. '' Tento me levanta e ele me agarra puxando a coberta.

Dessa vez eu estava por cima, ele bateu em minha bunda me fazendo gemer e apertou a mesma. Mordeu meu queixo e tentou me beijar e na mesma hora virei o rosto.

-''Não me beija, eu estou com bafinho. '' Eu digo e ele gargalha mais alto ainda. Sua risada era contagiante e eu acabei rindo também.

-''Qual é amor, na saúde e na doença... Com bafo e sem bafo. '' Ele diz zoando de mim.

-''Você é terrível Didô. '' Digo e ele me puxa pela nuca beijando- me.

-''Adorei o seu bafinho. '' Ele diz rindo. –''Quero sentir ele todos os dias que eu acordar até eu ficar bem velhinho. '' Suas palavras me deixam emocionada e acabo chorando. –'' ó amor, por que está chorando? Disse algo que não devia? '' Indagou preocupado.

-''Não, pra falar a verdade você disse tudo oque eu gostaria de ouvir. ''Digo sincera e ele me beija. Ficamos uns minutos se beijando e depois fomos tomar banho.

Pela primeira vez na vida tomei banho com um homem e era o homem que eu amava. Didô me deu banho e eu nele. Sua mão explorava cada canto do meu corpo e acabamos transando de novo, só que dessa vez no banheiro.

Dessa vez fomos um pouco mais rápido, mas cada um saiu satisfeito. Depois se arrumamos e eu fui escovar os dentes com a escova do Didô. Penteei os cabelos e fiz um coque desajeitado mesmo. Fiquei me olhando no espelho e só pelo meu rosto dava para saber que eu transei umas cinco vezes nessa madrugada. Sorri com os meus pensamentos e sai de encontro com Didô no quarto.

-''Vou escovar os dentes e estamos indo. '' Ele diz indo para o banheiro e eu consinto. Ajeito a cama e abro o guarda-roupa e vejo algumas fotografias de Didô e de sua família.

Pego uma que me chamou muita atenção, Didô quando era bebê era mais lindo ainda, era um bebê grande e gordinho com os cabelos escuro e liso. Bochechudo e aqueles olhos cor de mel brilhante, ao seu lado havia uma mulher baixinha branca cabelos escuros e lisos e olhos castanhos claros. Só podia ser a mãe dele, Didô era a criança mais perfeita que já conheci. Fiquei admirando aquela fotografia e senti ele se aconchegar atrás de mim. Ele apoiou o queixo em meu ombro.

-''Por que está olhando isso? ''

-''Você era lindo... Que bochechas lindas você era tão gordinho que cute. '' Eu digo olhando para ele e o mesmo encarava a fotografia mostrando a língua.

-''Eu era? Eu ainda sou tá? '' Me viro para ele e rio.

-''Você é muito convencido. '' Digo apertando suas bochechas e o mesmo me segura pela cintura me beijando.

Eu implorei para que ele me desse à foto que eu tanto amei e ele cedeu e aproveitei para pegar uma atual dele. Finalmente descemos e ele pegou o carro da garagem. Quando cheguei em casa senti o cheiro da comida. Eu estava morta de fome, Didô tentou me convencer a tomar café, mas não queria porque saberia que se eu comesse não iria aguentar o almoço e tudo oque eu não quero é fazer essa desfeita com o meu pai.

-''Paiêee, já cheguei. '' Grito e ele no mesmo instante aparece na sala.

-''Oi filhota, fiquei preocupado com você. '' Ele diz me abraçando e em seguida acenando para o Didô o mesmo dá um sorriso sem mostrar os dentes.

-''Desculpa pai... Enfim, estamos morrendo de fome, eu vou tomar um banho e desço para te ajudar. Vai ser rápido. '' Digo tentando mudar de assunto e meu pai me analisa e em seguida olha para o Didô. Eita Jesus será que está muito na cara que eu fiz sexo?

-''Tudo bem, vá tomar banho e desça para almoçar, alias nem preciso mais de ajuda a sua amiga me ajudou bastante. É uma ótima menina. '' Ele diz e eu fico sem entender, até que vejo Sayra adentrando a sala, ela estava com um short desfiado curto, um cropped soltinho vermelho e de salto preto e seus cabelos loiros estavam soltos. Fico surpresa por ela estar aqui, mas sorrio para a mesma.

-''Oi amiga. '' Ela diz me cumprimentando e escuto Didô bufar logo atrás de mim.

-''Oi Sayra que surpresa você está aqui ainda. Pensei que tinha ido para casa. ''

-''Pois é, mas eu fui e ai voltei hoje cedo para te entregar o vestido de ontem e seu pai acabou me convidando para o almoço e não pude recusar um pedido desse. '' Ela diz e eu sorrio

Ela se aproxima de mim me abraçando e beijando meu rosto em seguida vai até o Didô e o mesmo apenas estende a mão para ela.

-''Vou subir para tomar banho e já volto. '' Dou um selinho no Didô e subo.

Tomo um banho demorado e depois vou para o quarto e visto um vestido branco curto soltinho e calço meu chinelo de dedo. Prendo os cabelos em um rabo de cavalo bagunçado e passo perfume e hidrante pelo corpo. E finalmente desço. 



PÔR DO SOLOnde histórias criam vida. Descubra agora