Capítulo 55

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Didô estava tão feliz com a minha gravidez e a sua reação foi melhor do que previa, o mesmo marcou um ultrassom para segunda. Decidimos comemorar com nossos amigos e foi uma farra em tanta. Didô até soltou fogos de artifícios e toda a favela já sabia da minha gravidez, fiquei um pouco tímida, mas a felicidade transbordava em meu peito. Pela primeira vez depois de meses sorri de felicidade. Até ganhei um sapatinho branco de bebê dá minha amiga, Camile, a mesma já deixou bem claro que vai ser madrinha do meu bebê e que vai mima-lo muito, alias já esperava isso dela.

Fiquei pensando na briga de Didô com Gustavo ontem e até ''brigamos'' em relação a isso. Ele tem que parar de fazer isso toda vez que Gustavo está perto de mim, já conversei com ele que o mesmo não precisa ficar inseguro e que não existe mais nada entre mim e Gustavo, mas toda vez que eu converso com ele, entra num ouvido e sai por outro porque ele sempre tenta agredir Gustavo. Estou farta dessa insegurança, ele tem que agir como homem e parar de achar que vai me perder.

Hoje era domingo e, Didô e eu ainda estávamos na cama, o mesmo dormia tranquilamente com um dos braços ao redor da minha cintura e o outro no topo da minha cabeça. Olhei-o tentando não acorda-lo, e fiquei admirada com homem que dormia ao meu lado. Seus cabelos lisos estavam todos bagunçados, sua barba por fazer o deixava mais sexy ainda e sua boca rosada parecia ter sido desenhada de tão perfeita que era. Virei-me para ele e o mesmo abriu os olhos devagar e revelou um sorriso largo e bonito.

-''Bom dia minha menina. '' Ele diz com a voz rouca e baixa, o mesmo me deu um selinho demorado. Passei a mão em seus cabelos, e ele pôs a mão na minha barriga. –''Bom dia pra você também, meu filhinho ou filhinha. '' Ele diz olhando para a minha barriga e sorrindo todo bobo.

-''Bom dia, meu amor. '' Digo passando a mão em seu rosto e contornando seus lábios.

-''Dormiu bem? O bebê chutou? '' indagou curioso

-''Dormi muito bem, e não, o bebê não chutou. Ainda não está na hora dele chutar. '' Digo e ele faz biquinho.

-''Eu sonhei que era um menino amor... '' Ele diz com os olhos brilhando e me puxando mais perto dele. Subo em cima dele e mordo de leve seus lábios. –''Ele parecia muito com você, era lindo. '' Sorri ao ver sua felicidade e ele me abraça.

Como estava muito calor, resolvi dormir só de calcinha e sutiã e Didô só de cueca. –''Pode ser uma menina... Mas de qualquer forma quero que o nosso pimpolho puxe sua beleza e seus lindos olhos cor de mel. '' Digo e ele me beija, o mesmo ponha as mãos na minha bunda dando um tapa de leve na mesma.

Sentia sua ereção cada vez maior, ele me virou para o lado ficando por cima de mim e fazendo trilhos de beijos em meu pescoço. Estava excitada demais, e eu precisava dele dentro de mim.

-''Por favor... '' Suplico e ele morde meu queixo, tirando meus cabelos do rosto. Enlaço minhas pernas em sua cintura e tiro seu membro de dentro da cueca. Didô geme e eu passo a mão sobre seu pênis e ele logo tira a minha calcinha me penetrando com força. Arranho suas costas e ele ponha a mão nos meus peitos acariciando.

Gemia com tamanho prazer e a cada investida dele era mais prazerosa. –''Eu te amo, minha menina... Promete pra mim que nunca... Irá me deixar? '' Perguntou com a voz rouca, e acabamos gozando. Ele afogou sua cabeça em meu pescoço e todo o seu peso ficou sobre mim. Beijo seu ombro e abraço.

-''Você sabe que eu nunca o deixaria. Eu sou sua e você é meu... Meu homem. '' Sussurro. Ele levanta a cabeça e me beijando. Eu amo esse homem demais para deixa-lo, e além do mais não se tem motivo para isso e espero que não haja nunca.

Depois do sexo matinal maravilhoso, levantamos e tomamos um banho demorado e escovamos os dentes. Didô havia me dito que Filipe e os outros iriam fazer um churrasco para comemorar a minha gravidez, todos já chamavam meu filho de herdeiro do morro. Vê se pode um negocio desse, meu filho não vai ser herdeiro de morro coisa nenhuma.

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