PÔR DO SOL

Capítulo 44

Didô

Graças a Deus Analua desceu, já não aguento mais sentir os olhares de Sayra sobre mim. Essa mina não se manca mesmo, até parece que irei trocar a minha Analua por essa aí. Putas existem várias, mas mulheres como Analua é raro e eu sou sortudo demais por ter lá em minha vida.

-''Então você e Analua estão bem? Isso é... bom. ''

Encaro-a sem entender e depois lembro que a mesma é amiga do filho da puta lá e é claro que ele falou com ela sobre a noite de ontem. Fiquei bastante puto ao ver a minha Analua nos braços daquele otário lá e acabei deixando ela de bandeja para o mesmo. Fui um completo imbecil de tê-la deixada sozinha com ele, mas pelo menos conseguimos se resolver e agora nunca mais deixo a minha menina.

-''Melhor do que você imagina. '' Digo e Analua senta ao meu lado no sofá.

-''Demorei? '' Ela me beija e a minha vontade era de leva-la para o seu quarto e fazer muito sexo com ela.

-''Quase nada. '' Disse Sayra e Analua sorri para a mesma. –''Estava conversando com o Didô e ele me disse que vocês estão bem de novo... '' Franzo a testa e pego na mão da minha menina. Ela estava linda com esse vestido, e ficaria mais linda ainda sem. Dou uma fungada em seu pescoço e a mesma gargalha. Sayra dá uma tossida atrapalhando o nosso clima e Analua volta a olha-la.

-''Estamos muito bem. '' Ela disse com um sorriso largo. Beijo as costas da sua mão e a mesma me olha com um sorriso no olhar.

-''O almoço está pronto. Venham. '' O pai da Analua diz e todos se levantam.

Estou achando o pai dela muito ''legal'' comigo, o que é estranho, pois até alguns dias atrás ele queria me bater e agora tá todo bonzinho e nem sequer tenta me agredir com suas palavras. Tenho quase certeza que Analua pediu para que ele se comportasse.

Sentei ao lado da minha menina e coloquei minha mão em sua coxa a mesma me olhou me repreendendo, na mesma hora fiquei duro. Estou tão dependente da Analua que não sei mais viver sem a mesma.

O pai da Analua começou a servir Sayra e em seguida Analua e por fim me serviu, o aquilo era muito estranho. Cada vez mais apertava a coxa da Analua e a mesma pôs a mão em cima da minha me tranquilizando. Sayra sentou na minha frente e não parava de me encarar.

-''A comida é simples, mas fiz com muito amor. '' Disse o pai da Analua e a mesma colocou a mão no braço de seu pai em uma forma de agradecimento.

-''Obrigada pai, esse estrogonofe deve está maravilhosa porque foi o senhor que fez. '' Minha menina fala e beija a mão do pai. Analua é bastante parecida comigo nesses aspectos. Sou bastante bajulador dos meus pais, alias meus pais são meus bens maiores. Amo os demais da conta e eles, apesar de não gostar da vida que eu estou levando, me amam acima de tudo e respeita as minhas decisões mesmo tentando me alertar.

Essa vida de traficante não é fácil mesmo não, todos os dias que eu acordo agradeço a Deus por ter me dado mais um dia de vida, sempre fui religioso e a minha força vem de Deus e ele sempre me protege de quaisquer perigos que atravessa em minha vida.

-''O que é isso? '' Perguntou Sayra sobre a comida.

-''É estrogonofe querida, você gosta? '' O pai da Analua pergunta e Sayra faz uma cara nada agradável. Além de ser uma oferecida é também nojenta.

-''Nunca comi, sabe? Mas deve está ótimo. Vou adorar. '' Ela mente retraindo a boca e olhando para a comida sem vontade de comer.

Eu devorei a comida, porra estava muito gostoso, Osvaldo manda muito bem na cozinha. Analua repetiu e me fez repetir também. Olho de relance e vejo o pai da Analua analisando nos dois e eu o encaro o mesmo e ele apenas balança a cabeça. Olho para Sayra que mal tocou em sua comida e disfarçava colocando alguns grãos de arroz na boca, quando ela viu que eu a encarava a mesma fez questão de colocar um garfo cheio de comida na boca e sorriu sem mostrar os dentes. Fiz cara de desdém para a mesma e voltei a comer.