Capítulo 12

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Encerramos nossos beijos calorosos, e eu ainda não estava acreditando que o Gustavo me beijou dessa forma. Ele pegou na minha mão e me puxou para fora do pátio. Não sabia para onde estávamos indo. –''A onde você está me levando Gustavo?'' perguntei um tanto preocupada.

Ele parou e ficou olhando para mim. Sua boca estava tão vermelha. –''Você disse que estava com medo de alguém ver a gente, então vamos para um lugar a onde ninguém vai ver. '' Disse já me puxando de volta. A gente subiu umas escadas e no final do corredor estava uma porta fechada. Ele abriu com a maior facilidade e depois adentrou. Eu entrei e o lugar estava muito escuro. Ouvi a porta sendo fechada e algumas luzes foram acesas. A gente estava no auditório da escola. MEU DEUS.

-''você está louco Gustavo? Trouxe-me para o auditório. Eles vão saber que a gente está aqui. '' Digo em um tom de preocupação.

-''relaxa gata. Ninguém vai descobrir que a gente esta aqui. Fica tranquila. '' Colocou as duas mãos em meu rosto, e eu beije uma de suas mãos.

Estava um pouco apreensiva, mas eu estava adorando ficar ali com o Gustavo. Só nós dois. Juntos. Era um sonho que estava sendo realizado. Gustavo me deu vários selinhos, depois voltou a me beijar com mais intensidade. Ele me puxou para mais perto de si e colocou suas mãos em minhas costas. Desceu com uma mão em minha bunda e a apertou. Ele me levantou no colo e me sentou em cima da mesa que tinha lá. Eu puxava seus cabelos, e arranhava sua nuca. Nossos beijos estavam cada vez mais gostosos, era tão bom que estava ficando sem ar. Ele pôs a mão em minha coxa, apertando-a. Depois ele subiu sua mão e apertou um dos meus seios, o fazendo ficar duro com seu toque. Eu não podia deixar isso acontecer, mas não tinha forças para dizer não. Ele tirou sua camisa e eu fiquei admirando seu abdome. Ele tem um corpo lindo. Sua ereção estava mais visível. Puta que pariu. Passei a língua nos meus lábios olhando aquela visão. QUE CALOR.

Ele estava no meio das minhas pernas. Ele segurava meu cabelo para trás e beijava todo o meu pescoço, e eu estava segurando sua cintura e puxando para mais perto de mim. –''Você é tão cheirosa, Analua... você é um vicio... '' Disse todo ofegante. Passei a mão em seu peito. Eu estava fora de mim.

-''Gustavo... '' Gemia com seus toques sobre meu corpo.

-''vou pegar a camisinha, espera. '' Falou indo em direção a sua mochila. Eu não irei fazer sexo nesse lugar. Ainda mais na escola. Não, não posso.

-''Gustavo... '' Digo me levantando. –'' Eu não posso. Eu não quero fazer sexo aqui, na escola. É errado... E nem um pouco romântico. '' Digo um pouco sem jeito. Ele me olhou e arqueou a sobrancelha. Até assim fica bonito.

-''Então você não quer transar porque o ambiente não está ''Romântico''? Disse fazendo aspas com as mãos. Eu não quero brigar com ele, não hoje, mas esta impossível.

-'' É, não quero fazer sexo dessa maneira. '' Digo séria. Ajeito a minha blusa e meu cabelo. Já estava pegando a minha mochila para ir, quando ele segura meu braço.

-''O porquê disso Analua?'' Disse me encarando. Eu tinha que dizer para ele, querendo ou não.

-''É... Porque sou... Virgem. '' Digo tentando não encara-lo. Ele ficou um pouco surpreso e assentiu.

-''Isso não é problema, eu posso te ajudar. '' Disse com um sorriso malicioso. –''E vai ser um prazer... '' Gustavo me deixa louca, e eu abri um sorriso para ele.

-''Não quero fazer aqui, sabe? Olha em seu redor. '' Falo, gesticulando com a mão sobre o lugar. ''Não é nada romântico perder a virgindade aqui. '' Digo encarando-o e ele passa mão nos cabelos.

-''Certo Analua, então se eu fizer algo romântico, vai rolar? '' Falou puxando minha cintura e colando nossos corpos. Joguei a cabeça pra trás e abri um sorriso.

-''Talvez... Agora vamos para aula senão vou me atrasar. '' Ele me beijou e me soltou pra colocar a camisa. Eu entrei na sala primeiro e depois ele. Não queria que ninguém percebesse alguma coisa estranha entre a gente.

As aulas foram tranquilas. O professor de historia passou um trabalho em dupla sobre ''A segunda guerra mundial'', ele estava escolhendo as duplas.

-''Analua você irá fazer... '' Estava torcendo para que fosse com o Gustavo. –''Com a Sayra.'' Pelo pouco que eu conversei com ela, pareceu ser uma pessoa boa. Olhei para ela, que sentava atrás do Gustavo, ela me deu um sorriso e eu retribuí.

Quando terminou as aulas, eu fui me encontrar com o Gustavo, mas eu o avistei conversando com seus amigos, um deles era o Pedro, e decidi esperar ele terminar. Sua expressão estava estranha e seus amigos não paravam de rir. Quando ele me viu, deixou seus amigos de lado e veio até mim.

-''Oi... Não vai dar para a gente sair hoje, tenho umas coisas para resolver. Desculpa, mas podemos sair amanhã, né?'' Ele disse fazendo um semblante triste. Eu abri um sorrisinho de lado, e falei que estava tudo bem.

-''Então, vou indo. '' Ele beijou minha bochecha, e saiu com seus amigos. Fiquei triste, claro, mas não podia fazer nada. Fui em direção ao ponto de ônibus. Fiquei esperando o ônibus, quando ouço alguém chamar meu nome. Vire-me e era a Sayra.


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