Livro que virou Filme

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*por @wagnerpask

"CREPÚSCULO" - STEPHENIE MEYER

Vampiros que brilham sob os raios de sol ao invés de arderem em labaredas mortais também são vampiros? Bom, antes de fazermos uma analise mais profunda da obra de Stephenie Meyer, faz-se mister salientar que as lendas evoluem com o passar dos tempos

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Vampiros que brilham sob os raios de sol ao invés de arderem em labaredas mortais também são vampiros? Bom, antes de fazermos uma analise mais profunda da obra de Stephenie Meyer, faz-se mister salientar que as lendas evoluem com o passar dos tempos. No longo caminho que a sociedade percorre rumo à evolução, mitos e lendas surgem, adaptam-se e desaparecem... Desde os zumbis originais que levantavam das covas como servos de bruxos mesquinhos, passando para comedores vorazes de cérebros e agora seres contagiosos que comem tudo que veem pela frente. Com os vampiros não é diferente. Eles já foram vistos de diferentes maneiras antes de chegarem ao mais famoso de todos: o majestoso e sedutor sugador de sangue criado pelo imortal Bram Stoker.

No transcorrer das areias do tempo muitos outros seres noturnos surgiram pelos gestos criativos de pessoas que conseguem ir e ver além do que nos é apresentado de forma repetitiva. Hoje, em tudo quanto é mídia encontramos estes seres... seja nas telonas ou nas páginas de bons livros... em tudo quanto é meio onde estórias são contadas, lá estão os vampiros. A cada nova estória contada algo muda nesses seres poderosos. Cada deus criador de histórias deixa sua marca na lenda imortal - a marca de Stephenie Meyer foi arrancar dos vampiros a persistente alcunha de seres das trevas.

Quantos foram, são e serão influenciados pelo modo como Meyer vê os vampiros? Bom, isto não vem ao caso. O que importa é que a autora reinventou a lenda.

- Mas Wagner, eles ainda são poderosos e bebem sangue...

Sim, é verdade! Mas agora a existência desses seres imortais não limita-se às horas após o deus Sol deslizar no horizonte.

- Eles brilham no sol? Será que usam polidor?

Ora, a faceta mais linda de ser um escritor é ter nas mãos o poder de criar. Agora vamos pensar: até nosso último suspiro quantas novas versões para estas criaturas ainda surgirão?

Enfim, vamos conversar: o que pode ser tirado das páginas da série Crepúsculo e/ou das telas ondem são exibidos os filmes?

Temos na obra a de visão duas realidades opostas, dois mundos, duas formas de existir. Os vampiros são fortes, ágeis, poderosos e eternos; os humanos fracos, delicados e mortais. Tirando o triangulo amoroso, as brigas e tudo mais, encontramos na série o desejo que tem a classe mais fraca por fazer parte da elite. Assim como a humana que passa a série "almejando" passar toda a eternidade com seu namorado de pele pálida, a sociedade (sem generalizar) tem o desejo de subir de classe social, fazer parte dos melhores grupos de amigos, ter as/os melhores namoradas(os), ser reconhecido e respeitado... enfim, amigo, refletir sobre a Saga Crepúsculo nos leva à seguinte pergunta "sou feliz onde estou, ou na longa escadaria da vida ainda tenho muitos degraus a escalar?".

Quais são seus objetivos?

A qual grupo social você quer fazer parte?

Você é feliz em ser o que é ou deseja tornar-se um "vampiro"?

Em sua opinião, existem humanos e vampiros na sociedade atual? E entre os vampiros existe "realeza"?

Vamos conversar?


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Projeto "Vamos Conversar" (1ª Temporada)Onde histórias criam vida. Descubra agora