Este capítulo eu gostaria de dedicar a uma pessoa que adora o Rive tanto quanto eu, minha querida amiga e companheira para todas as horas: Jenifer. Esse é pra você Jeni.
Boa leitura a todos.
"Vlad: É complicado entender a mente de um psicopata, ele tem um objetivo pra alcançar e isso importa tanto que ele faz o que for necessário pra conquistar. Os sociopatas não são tão diferentes, a única questão é que os sociopatas são mais imprevisíveis e descontrolados. E que seu objetivo é matar e torturar pra se saciar. Tendo no final uma carga excessiva de emoções enquanto o psicopata não demonstra emoção nenhuma..."
....Vlad narrando....
Coloquei o pendrive no computador, receio tomava meu peito mas eu precisava ser forte e analisar todo o material que foi encontrado na mansão de Bang e Rive eu precisava ver o que aconteceu, pra saber melhor como ajudar a Luciana. Por mais que isso desencadeie raiva e medos que eu tanto tento esconder e reprimir. Assim que conectou eu comecei a vasculhar os arquivos do pendrive procurando os vídeos das torturas de Luciana. Quando achei uma pasta com o nome "Vadia e Rive" eu entrei. Ao todo haviam 30 vídeos, eram gravados 2 vídeos por semana. Então eu teria uma longa noite pela frente, coloquei os fones de ouvido e apertei para ver o primeiro.
Luciana estava deitada no chão, com roupas normais, um vestido rosa claro básico de passeio, deveria ter acabado de ser sequestrada, Rive estava em pé no canto da sala com uma roupa branca na mão, não dava pra ver direito o que era, assim que Luciana começou a acordar Rive se aproximou.
- Lucy - A chamou com um sorriso enorme nos lábios - Veste isso - Pediu ele tranquilamente, e Luciana assustada se levantou o mais rápido possível se afastando.
- Meu Deus onde é que eu to??! - Perguntou assustada, seus olhos estavam se enchendo de água - como eu vim parar aqui - Se perguntou ela e se aproximou de Rive após reconhece-lo - Rive, o Bang é mau, ele quebrou meu pescoço pra me arrastar pra cá, vamos fugir daqui antes que ele apareça e tente nos matar. - Pediu ela, e Rive alargou seu sorriso.
- Tá tudo bem meu amor - Afirmou ele e a puxou para um abraço - Veste isso... - Disse ele e entregou a camisola pra ela, que pegou a roupa nas mãos sem entender.
- Mas Rive, pra que isso? - Perguntou ela desentendida, ainda não tinha se afastado de Rive, e não parecia ter medo dele apenas de Bang...
- Veste meu amor - Pediu mais uma vez e desdobrou a roupa para que Luciana pudesse ver o que era, uma camisola branca, aparentemente curta e de seda. Ele deu nas mãos dela.
- Mas eu não quero vestir isso Rive, não podemos perder tempo, vamos fugir, o Bang é louco. - Falou ela temente e pois as mãos no rosto de Rive como se estivesse apaixonada por ele, e ela realmente parecia estar. Pausei o vídeo pensativo e enojado. Então é por isso que ela não gosta que eu diga que gosto dela, provavelmente Rive deve ter seduzido ela e depois a sequestrado. Ela gostava dele e confiava no Bang antes de tudo. Despausei o vídeo.
- Você não vai vestir meu amor? - Perguntou ele tranquilamente e então ela negou confiante de que ficaria tudo bem. Mas o contrário aconteceu, ele desfez seu sorriso repentinamente e deu um tapa na cara de Lucy, que a desnorteou tanto que ela caiu no chão com a mão no rosto perplexa.
- Rive.... - Sussurrou ela em choque e então Rive tomou a camisola da mãos dela e dobrou novamente, foi até uma mesa cheia de utensílios de tortura, que ficava na sala inteiramente branca, e colocou a camisola sobre um revólver. Ele foi em direção a Luciana que estava em choque, e então a ergueu pelo pescoço.
- Agora, eu vou mostrar pra você todo o amor que eu guardei pra você. - Falou ele gargalhando histéricamente e então a soltou no ar, ela caiu sentada numa cadeira de ferro, cheia de correntes, que ficava no meio da sala, ela tentou sair mas Rive, por ser mais forte e mais rápido acorrentou os pulsos e tornozelos da garota na cadeira, ele ria descontrolado, e com determinação foi até a mesa e pegou um chicote, quando voltou a cadeira seu sorriso só se alargou, ele colocou o chicote no cinto e então rasgou o vestido de Luciana deixando bastante pele a mostra. Se afastou, e então rasgou a pele do rosto de Luciana com o chicote, estalando o chicote contra o rosto e o pescoço dela, Luciana gritou num choro desesperado, estava muito assustada, os cortes profundos que foram feitos em sua pele começaram a sangrar, escorrendo pela bochecha até manchar o vestido. Rive começou a rir histéricamente de novo.
- Lucy meu amor, grite mais, quanto mais você gritar, mais eu vou saber que me ama. - Falou ele e bateu o chicote outra vez, e outra, e outra, e outra... Depois de estalar vinte vezes o chicote contra Luciana ele parou, e então pegou uma teaser( arma de choque), foi até a cadeira e soltou a jovem, que estava cheia de cortes fundos nas pernas e nos braços. Chorando de tanto soluçar. Quando Rive se aproximou ela esperniou em desespero, gritando assustada, tentando se afastar ou ao menos se livrar do toque dele mas não conseguiu, ele a pegou no colo, ela tentou estapeá-lo mas ele a jogou no chão.
- Para por favor! O que eu te fiz?!! - Berrou angustiada e Rive empunhou a teaser.
- Você não vestiu o que eu te pedi - Falou ele e começou a rir de novo.
- Meu Deus?!! Tudo por que eu não quis vestir aquilo antes?!! - Soluçou ela perplexa com tamanha loucura do rapaz, mas quando ela viu o que Rive segurava na mão entrou em desespero tentando se afastar, se arrastando no chão por causa da dor dos cortes, Rive gargalhou e então a segurou pelo pé direito.
- Não fuja meu amor, eu só vou lhe ensinar a obedecer seu namorado. - Falou ele e disparou a teaser na sola do pé de Luciana, que gritou ao início e depois começou a se debater descontroladamente. Rive começou a rir de novo, gargalhando feito um louco dissimulado.
Após cinco minutos ele parou, Luciana estava toda molhada da cintura pra baixo, havia se mijado de tanta dor, quando as correntes elétricas deixaram seu corpo ela começou a chorar de novo. Ela tremia e soava frio, isso era eminente. Rive tacou a teaser no chão parando de rir. Foi até a mesa e pegou um balde, cheio de algum líquido estranho, eu só reconheci o que era quando ele jogou o conteúdo do balde em Luciana, era sangue. Quando o líquido acabou ele tacou o balde contra o corpo de Luciana. Ela gritou e se encolheu, devia estar extremamente horrorizada. Ainda não satisfeito, Rive voltou a mesa, tacou a camisola no chão e pegou o revólver e um canivete afiado. Se ajoelhou ao lado de Luciana e assim que ela tentou se afastar ele se deitou sobre ela, para a impedir de fugir, ele ergueu a barra do vestido dela, cortando a pele da coxa dela com o canivete enquanto apontava o revólver pra testa da garota, gargalhando histéricamente, ele a olhava vidrado, enlouquecido com a dor e agonia que penetravam a pele da garota, ele colocou a arma do lado do ouvido esquerdo de Luciana e então tentou beija-lá. Ela virou o rosto e tentou empurra-lo, mas ele era mais forte e a mantinha ali, ele lambeu o sangue, no qual o rosto de Lucy estava coberto e tentou enfiar a língua dentro da boca de Luciana, ainda cortando a pele da coxa dela, quando ela virou o rosto de novo ele penetrou a lâmina lentamente dentro da coxa dela, ela gritou de dor e ele começou a beijar ela contra vontade da mesma. Que tentava empurra-lo de todo jeito, ela gritava, e chorava, soluçando, mas Rive não ligava, ele gemia de prazer só de vê-la naquele estado, quando se cansou dela resistir, se levantou, soltando-a, mas deixando o canivete na perna de Luciana. Ele apontou o revólver pra ela sorrindo, e ela tirou o canivete de sua perna chorando.
- Para por favor...! - Implorou ela e Rive chutou o rosto dela, a jogando pra longe, a seguir guardou o revólver na cintura e indo até ela, a ergueu pelo pescoço, ela tentou se livrar das mãos dele mas, não foi suficiente, ele a pois contra parede e começou a apertar seu pescoço, sem piedade, enquanto gargalhava.
- Você me ama Lucy? - perguntou ele, sufocando-a, ela engasgou bançando os pés involuntariamente. - Responde meu amor - Pediu ele ficando agoniado e enchendo os olhos de água, e apertou mais o pescoço dela, mais, mais, mais. Seu sorriso se alargava cada vez mais que Luciana se desesperava. Quando ela parou de se mecher ele a tacou no chão, tirou o revólver da cintura e deu um tiro no pé dela. Que acordou bruscamente de seu desmaio gritando de dor.
- Responde sua vagabunda! - Berrou ele, o sorriso se desmanchou de seu rosto e ele a chutou na barriga furioso.
- Para! - Foi o que ela conseguiu gritar chorando e então pressionou o estômago com dor - Por favor! - Gritou e então Rive deu outro tiro nela, na coxa que estava machucada por causa do canivete. Ela gritou novamente.
- Diz que me ama Lucy.... - Implorou ele chorando - Diz sua vadia desgraçada! - Gritou ele e atirou na barriga dela, dessa vez ela não teve forças pra gritar, o grito morreu na garganta, ela tentou respirar e ele disparou no peito dela, em seguida se ajoelhou e tacou a arma pra longe, a puxou pelos pulsos, enquanto ela choramingava, e a pois no colo.
- Para.... - Ela sussurrou fraca e desconsolada e então ele a beijou de novo, a pois contra seu corpo e a beijou, ela relutou e ele a segurou pelos pulsos.
- Para de resistir! - Gritou ele bravo e a jogou no chão, em seguida ficou contra o corpo dela - Você sempre me amou! Não vai ser agora que posso demonstrar meu amor por você que vai parar! - Bufou enquanto a chaqualhava pelos ombros, ele estava chorando e rindo histéricamente - Diz que me ama - Falou e então Rive lambeu o sangue do pescoço dela. Que nem chorar não conseguia mais. - Diz que me ama! - Berrou ele e começou a chaqualha-la nervoso, Luciana estava fraca demais. Vendo que ela não diria mais nada, pois estava quase desmaiando ele se levantou, foi até a mesa e pegou uma katana, bem afiada, sorriu frenéticamente e então voltou até Luciana. A encarou com afeto obsessivo, ela tentou se afastar ou dizer alguma coisa mas não conseguiu, e então ele atravessou a lâmina no pescoço da jovem, rasgando a garganta dela.
Larguei os fones e encerrei o computador. Me levantando sai do quarto, raiva me invadia e eu precisava me acalmar se não iria perder meu controle e me transformar dentro de casa. Sai correndo pelo corredor, eu precisava chegar do lado de fora. Minha visão começou a mudar, meus ossos começaram a se contorcer dentro do meu corpo, me segurei para não gritar de dor. Meu corpo se incendiou por dentro. Eu precisei ficar me escorando nas paredes de tanta dor que me invadia.
Quando finalmente consegui sair de casa, não deu nem tempo de tirar a roupa, os tecidos se rasgaram e eu libertei o lobo que me matava pra sair de dentro de mim.
....Centro da Cidade....02:30 pm........Bang narrando....
- Mais um copo por favor - Pedi, sem emoções demonstradas na minha expressão, aguardei que a barista me desse outro copo de vodca. Quando ela pegou a garrafa Rive se sentou ao meu lado, ele sorriu como se fosse a pessoa mais boa e inocente do mundo pra mulher e então tomou a garrafa da mão dela, enchendo meu copo rapidamente e bebendo o demais conteúdo da garrafa direto na boca. Recolhi meu copo e bebi tudo de uma vez, sentindo o líquido descer cortando minha garganta.
- O que eu faço? - Perguntou Rive, tínhamos dois minutos até a polícia chegar, eu havia me entregado ligando e me denunciando pra delegada saber onde eu estava, se eu estivesse na cadeia eu conseguiria deixar o Rive aqui do lado de fora, pra todos os meus planos serem realizados. Por isso me denunciei, para que Rive não seja preso primeiro que eu. Só Rive pode fazer tão bem o que eu quero que ele faça.
- Assombre ela. Deixe bem claro que aquele lobinho idiota do Vlad não pode protegê-lá. - Falei e comecei a encarar o copo, Vlad era um verme que eu tenho que exterminar. A raiva dele me acendeu uma fúria por dentro do peito, e eu bati a mão que segurava o copo no balcão, quebrando o copo com a palma da mão e me levantei da cadeira - Só temos mais um minuto. Vá agora, não deixe que te encontrem. - Completei e sai pra fora do local após jogar uma nota de cem reais no balcão. Quando parei na frente das portas do bar, coloquei as mãos atrás da cabeça e comecei a esperar.
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Cadáver de Sangue I
HorrorQual é a pior forma de morrer? Vamos descobrir juntos...? Lucy era uma doce menina, ajudava todos e vivia feliz...até acidentalmente se envolver com pessoas erradas e ter seu destino traçado por dois homens com distúrbios psicológicos. E depois de p...