Capítulo 3

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OI DE NOVOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

Tenho mais nada pra falar, mentira tenho sim

Eu tenho dislexia, sim, tristão, então troco umas letras e palavras aleatoriamente. Se tiver algo escrotamente errado, por favor não me achem analfabeta, só sou meio confusa mesmo. Já peço desculpas adiantadas.

e tbm fica o tempo todo atualizando os caps por causa disso, não gosto de erros.

Daqui a pouco Ice vem com mais

UMA BJK

Fire <3

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41° 21' N 19° 59' E

Sul da Europa, Albania – 16:57

Parcialmente nublado


Fagulhas da explosão dançavam pelo ar, e meus ouvidos apitavam, por causa do barulho alto. Levei as mãos rápido até eles, e nem ao menos consegui ouvir meu próprio grito irritado. Missões de extração são o pior tipo de missão que existe. Meu grupo se resumia a mim, e mais três novatos, o pior tipo de soldado. Assim que parei de ouvir o apito incessante causado pelo barulho absurdo, encarei o mais novo com meu pior olhar de raiva. Isso não seria discreto nem para alguém surdo e cego. Não posso cometer, nem deixa-los cometer qualquer deslize, nessa missão tenho muito em jogo.

Os três pareceram engolir em seco, e logo desviaram os olhos. Meu irmão, também agente da Ivernova, estava desaparecido há dois meses e meio, sem qualquer sinal de vida, e aqui, no meio do nada, podia ser seu paradeiro tão misterioso. Levei a mão até o rádio que ficava preso perto do meu ombro e apertei o botão de baixo, respirando fundo.

— Aqui é Alfa, esquadrão em posição e porta detonada. Aguardamos liberação. Câmbio. — Finalizei soltando o botão e mantive o olhar perdido dentro do complexo abandonado. O corredor onde eu me encontrava na entrada era como um túnel, o chão reto e paredes e o teto arredondados, criando a sensação de estarmos num enorme tubo. As luzes de emergência permaneciam apagadas, então logo parei de distinguir o que havia em seu conteúdo.

— Será que algo está dando interferência, Zack? — Um dos novatos perguntou, levando como resposta uma cotovelada do que estava à sua esquerda.

— Beta, gostaria de lembra-lo que aqui é uma missão de verdade, sou Alfa, e podia te dar um tiro por ter falado meu nome. — Obvio que não faria isso, mas mantive a voz séria, para me divertir um pouco com o desespero deles. Ninguém pareceu perceber minha brincadeira, então só voltei o olhar para o rádio, ainda sem resposta. — Aqui é Alfa, ainda aguardando resposta. Câmbio. — Falei novamente, porém, continuei sem resposta.

Posicionei o fuzil melhor no meu ombro e franzi as sobrancelhas para o chiado baixo que o rádio transmitia, isso não era nada bom. Esperei mais uns segundos e pela última vez apertei o botão para falar, mas hesitei uma vez.

— Esquadrão Alfa se retirando, liberação não concedida. Câmbio. — A resposta ainda assim não veio, então dei um passo apressado para dentro, mas antes de continuar, fui impedido.

— Senhor, vamos mesmo entrar? O protocolo nos manda retornar imediatamente, uma vez sem a aprovação. — O único novato que não tinha falado ainda se manifestou, me fazendo virar em sua direção lentamente.

— Soldado, o protocolo também diz que não podemos ferir membros do próprio esquadrão, mas estou quase o quebrando também. — Respondi ríspido e irritado, segurando o rádio de meu ombro e o arrancando dalí. — As moças que estiverem com medo podem retornar. — Abri a mão e o deixei cair no chão, o que produziu um eco que se fez ouvir por vários segundos. Levantei o pé e o esmaguei, afinal, se não podiam me responder, então agora que não iam mesmo.

Ouroboros - A Nova OrdemOnde histórias criam vida. Descubra agora