OIEEEEEEEE
E aí meus bbs
Meu coraçãozinho dói só de pensar q a história tá caminhando para o fim.
AAAAAAAAA ;-;
Espero que vocês gostem, pois temos muito muito muito o q agradecer à vcs. Sei q vão sentir falta dos personagens tanto quanto eu.
Amo muito vocês.
Bjkkkks
~~ Fire 🖤
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~— Acho que tivemos sorte. — Noah disse, me trazendo subitamente à realidade.
O corredor que estávamos estava vazio, mas com certeza não era isso que fazia meu coração ecoar por toda o lugar.
— Cara, ela vai ficar bem. — Ele falou de novo, tocando meu ombro e apertando de leve.
Meus olhos continuavam grudados na maca do outro lado do vidro. Makayla estava com vários aparelhos ligados ao seu corpo, e tudo que eu queria é que ela gritasse e me ameaçasse.
— Eu sou realista. — respondi ainda sem expressão, completamente desolado.
Minha mente ainda estava grudada em alguns dias atrás, foi muita coisa para processar.
Hazel sedada enquanto faziam seus pontos. Melicent indo para a UTI retirar as balas e fazer um procedimento cirúrgico na mão que levou as facadas. E ainda tinha Ivan, com o braço literalmente fodido e uma bela pancada na cabeça.
— Somos humanos, Zack. — Noah comentou baixando a mão e cruzando os braços. — E não somos tão intocáveis quanto achávamos. Estamos lidando com pessoas perigosas, não morrermos por pura sorte.
— Eu devia ter pensado um pouco mais antes de decidir ir. — concordei com a cabeça e passei os dedos pelo cabelo, estressado. — O que o Smith disse me abriu os olhos. Não somos heróis.
Desviei o olhar para ele quando seu silêncio começou a me incomodar. Noah parecia diferente, com uma cara cansada e vários machucados no rosto.
— Não precisamos ser heróis para fazer o certo. — O homem ao meu lado falou com o olhar perdido. — Mas talvez essa missão não seja nossa, afinal.
Abri a boca para argumentar com ele, e mesmo que ele tivesse me ouvido, duvido que teria dito algo inspirador.
Ouvi as sirenes novamente, e congelei com a imagem ainda viva em minha memória. Makayla sendo levada às pressas para a UTI.
Apoiei a testa no vidro e fechei os olhos, tentando conter ao máximo as lágrimas.
Príncipe não me importava mais.
Morte não me importava mais.
Eu só queria minha família viva, isso era a única coisa que importava.
— Sr. Sanches? — Uma voz feminina me acordou, tocando meu braço de leve. — Desculpe acorda-lo, mas tenho notícias da sua irmã.
— Sem problemas. — falei arrumando meu cabelo e coçando os olhos, tentando ficar no mínimo, menos mendigão.
— Queira me acompanhar por favor. — Me levantei e segui a enfermeira até uma sala na administração.
Lá dentro, uma senhora arrumava várias fichas, e nem sequer nos notou entrar. Eu não precisava ter as intuições de Hazel para prever que ia dar merda.
— Sra. Nollan? — A mulher baixinha que estava me guiando chamou, batendo na porta mesmo com a gente já dentro.
— Sim? — A velhinha disse levantando o rosto e escorregando os óculos pelo nariz. — Ah, claro, o familiar da militar. Sente-se querido.
Me senti desconfortável com a intimidade no jeito que falou comigo, mas mesmo assim fiz o que ela pediu.
— Sua irmã já é maior de idade, mas acredito que você seja o único familiar vivo, não é mesmo? — Sua sutileza era de se admirar. Infelizmente isso não melhorava o peso de suas palavras.
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Ouroboros - A Nova Ordem
Science FictionHumanidade. O que isso significa? Guerra resume a história da humanidade. Destruição resume o seu avanço. E humanidade resume o fim de tudo. Começada em 2047, a Terceira Guerra Mundial não começou com religião, como muitos acreditavam que s...