Capítulo 35

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MEUS BBSSSSSS
SOMO FINALISTAS NO THE WATTYS
AAAAAAAAAAAAAAAAA
Estamos muito muito felizes de chegar até aqui, e devemos isso a vocês. Quando tiverem um tempo livre não deixem de dar uma olhada na conta "WattysPT", onde tem uma lista com todas as histórias finalistas.
Umas eu já li e realmente amo, tenho certeza que vão gostar de uma nova e ficar felizes por achar uma que amam lá também.

P.S.: Gostaria de dar uma parabéns a TODOS os inscritos no de Wattys, e um super parabéns para todos que escrevem por amor às palavras, sendo finalista ou não. Dar vida às nossas ideias é a melhor coisa que um escritor pode ter.

P.S.S.: OBRIGADA PELOS 6K

Bjks ansiosas,
Fire <3

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Tempo.

Era disso que eu precisava.

Senti a pressão no meu peito crescer gradativamente, mas eu sabia que tudo ia sair bem. Continuava congelado perto do carro preto que usei para resgatar Melicent, mas a imagem do dragão caído no chão ainda era estranha.

Quem em sã consciência gasta tempo e dinheiro construindo uma máquina fantástica dessas só para não fazer absolutamente nada? Talvez o ponto certo seja entender o "sã consciência".

Príncipe tentava mostrar de todas as formas como era inteligente, mas com esse joguinho de vai e vem só prova o quão perdido está. Sua identidade é tão desconhecida quanto seus fins.

Entrei no carro e dei partida ignorando qualquer coisa do lado de fora. Mesmo querendo muito entrar pelo apartamento de Lud e abraçar cada um lá dentro, a ideia de encontrar alguém ferido ou morto não me fazia bem.

Eu estava fazendo o melhor que sei, fugir. Acelerei o carro em meio a poeira e atravessei a multidão sem rosto. Não havia ninguém nas estradas até Somerset, o que não era usual. Normalmente o congestionamento se estende por quilômetros e quilômetros.

Em tempo recorde cheguei na fazenda. Respirei o ar fresco do final do inverno, observando a neve ocultar flores e outras plantas que clamavam pela primavera.

Parecia que anos tinham se passado desde que saí aquela manhã para pegar uma peça no mecânico. Passei o dedo de leve no arbusto de hortelã e capturei uma pequena folha, a levando até os lábios.

O gosto ligeiramente amargo era reconfortante e conhecido, assim como o cheiro da casa grande e velha. O assoalho rangeu aos meus pés, e sem nenhum aviso, cedeu.

Agora eu tinha um enorme buraco no chão da entrada, que com certeza seria acrescentado à lista de coisas que eu não ia arrumar. A varanda estava a meio metro do chão, então com uma passada atravessei a porta e entrei na sala.

Tudo estava arrumado, perfeitamente arrumado. Franzi a testa e abri um pouco a boca, sem saber o que fazer. Levei a mão a pistola no cós da minha calça e segurei firme. Não que alguém com mania de limpeza seja um perigo, mas invasores certamente são.

Andei até a cozinha, mas aparentemente tudo só estava arrumado e normal. Fiz uma pequena varredura nos cômodos do primeiro andar, até que cheguei nas escadas.

Os degraus tinham pequenas rachaduras, como se algo pesado tivesse passado por aí. Meu cérebro rapidamente juntou as peças ao ouvir um estranho barulho metálico.

Um robô.

Segurei a arma com força e fui subindo os degraus devagar, tentando ser o mais silencioso possível. As quatro portas do andar de cima estavam fechadas, do jeito que deixei, mas as estranhas rachaduras seguiam para o quarto de hóspedes, que funcionava mais como um quarto da bagunça.

Ouroboros - A Nova OrdemOnde histórias criam vida. Descubra agora