Fala galera!!!Então, esse mês foi um pouco complicado para postar os capítulos e agradecemos de coração a todos que continuaram lendo a história, comentando e votando. Amamos ver como vocês gostam da história e o apoio de vocês é sempre importante!!!
Mês que vem pretendemos voltar a postar dois capítulos por semana ( mesmo que eu atrase um dia ou dois, como sempre...).
Capitulo novoooooo!!!
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É, dessa vez a gente se deu beeeeem mal.
Estava repassando mentalmente o que tinha acontecido e eu só consegui me perguntar como a gente não tinha morrido, em vários pontos diferentes...
Alguém lá em cima deve gostar bastante da gente, talvez o Ludwig, porque eu não vejo muitos santos querendo a nossa proteção.
O que deu na nossa cabeça?
Como eu não perdi outro braço?
Olhei para o meu braço, ele doía, muito. Além disso estava completamente enfaixado, num nível que eu não conseguia ver nenhuma parte da minha pele.
Tá, eu quase perdi outro braço.
Fiquei falando comigo mesmo por um tempo, afinal era o que eu podia fazer amarrado numa cama, até que um enfermeiro entrou no quarto.
—Moço. — Tentei chamar sua atenção, e pela cara cansada que ele fez ao olhar para mim provavelmente eu consegui. — Então... por que eu estou amarrado?
— Por causa do seu histórico de fugas do hospital. — Ele disse com um suspiro. — Eu também não tenho certeza se eles podem fazer isso. — Continuou franzindo as sobrancelhas. — Mas até poder assinar alguns papeis, você é nossa responsabilidade.
Encarei o teto por um tempo enquanto o enfermeiro fazia coisas de enfermeiros.
— Então... — Voltei a falar. — Sabe o que houve com os outros?
— Bom, a maioria está melhor do que você, mas, sinceramente, o que vocês estavam pensando? — Ele puxou uma cadeira e começou a mexer no telefone. Ele tinha o cabelo raspado do lado e um piercing no nariz, mas o que mais me chamou a atenção foram suas tatuagens de polvo espalhadas pelo corpo.
— Eu não faço ideia. — Realmente não fazia. — A maioria...?
— Pois é. — Ele disse ainda voltado ao telefone. — Aquela garota com nome estranho... Maka...
—MAKAYLA?!? — O interrompi vendo que ele não ia chegar no nome dela sozinho. — Ela está bem? — Que pergunta idiota...
— Se ela está pior do que você não, né?
— Faz sentido... — Respondi com o olhar perdido em algum ponto do meu corpo, pelo visto a pior parte era o braço mesmo, e viver com um só já era difícil o suficiente, mas eu daria esse para ver Makayla bem.
— Nossa. — O enfermeiro falou num suspiro enquanto se levantava, ele parecia alguém que realmente não queria estar ali. — Esse nó está muito frouxo, deixa eu apertar mais um pouco.
Ele se aproximou da cama e começou a mexer nas coisas.
— É, eu realmente não sei mexer com nós. — Nesse ponto eu não estava entendendo mais nada, enquanto ele passava a mão pelos laços eu sentia a corda afrouxando. — Puxa... parece que eu desamarrei.
Nessa hora um sorriso se abriu no meu rosto e eu quase pulei da cama.
— Calma aí. — Ele coçou a cabeça. — Assim você vai se machucar... e eu não quero você me dando mais trabalho.
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Ouroboros - A Nova Ordem
Science FictionHumanidade. O que isso significa? Guerra resume a história da humanidade. Destruição resume o seu avanço. E humanidade resume o fim de tudo. Começada em 2047, a Terceira Guerra Mundial não começou com religião, como muitos acreditavam que s...