Ouroboros - A Nova Ordem

Capítulo 97

OIEEEEEEEEEEE
Eu sempre tenho a sensação de que passou SÉCULOS desde a última vez que escrevi com a lindona da Alisha.
Aff
BOOOOMMMM
Perguntinha rápida: Sabemos que não são todos que curtem xadrez, então estamos pensando em deixar em alguns capítulos a foto de como supostamente está o tabuleiro do jogo.
Acham que vai ajudar à entender?????

Bjkssssss
AMO VCS
~~ Fire ;3
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Ia ser completamente impossível sair pelos elevadores.

Eu achava que dentro do apartamento estava um falatório, bom, isso foi até sair e fechar a porta. O guincho que ela fez ao trancar não sobressaiu sobre as conversas, mas mesmo assim era impossível não ouvi-lo.

Definitivamente eu tinha que arrumar essa porta sozinha. Não duvidava de minhas habilidades, mas sim que Lud tivesse ferramentas em casa. Duvido até que já tenha tocado em alguma. Fechei a cara assim que um sorriso tentou surgir no meu rosto.

Droga.

Suspirei e desviei o olhar para o final do corredor. Vários moradores e políticos discutiam algo andando calmamente para perto do meu apartamento.

Droga, droga, droga.

Corri com cuidado para o final do corredor, pensando em um jeito de despista-los. Eu não fazia a mínima ideia do que queriam, mas minhas prioridades eram outras no momento.

Desse lado do corredor não tinha elevador, somente a porta das escadas. Rapidamente tive que analisar minhas opções.

Fingir que nada aconteceu e voltar para o pequeno aglomerado de pessoas.

Correr entre eles e pular no elevador como se minha vida dependesse disso.

Descer as escadas e correr o risco de me perder pelo Edifício Central.

Sinceramente, a segunda opção era o que eu queria fazer, mas abri a porta das escadas e desci os degraus da forma mais silenciosa que consegui.

O apartamento de Charles era na outra parte do prédio, então eu teria que andar de qualquer jeito até a conexão entre as duas. Talvez a forma em "H" do edifício não fosse tão funcional em uma fuga como a minha.

Após descer oito longos lances de escada, finalmente cheguei na parte do meio do prédio. O enorme corredor possuía as paredes de vidro, e era possível ter uma vista privilegiada do rio Tâmisa.

Puxei o ar de forma leve pela boca, e por um segundo esqueci de tudo. Londres era um lugar tão lindo, que isso constantemente acontecia comigo.

Era uma pena pensar em casa, e imaginar meu pai e tantas outras pessoas afundadas até os ombros num continente inteiro em reconstrução.

Porque é só isso que a guerra traz, destruição. E independente dos motivos, eu tentaria impedir de qualquer maneira que Príncipe fizesse isso com a cidade.

— Alisha? — A voz de Steffany me despertou, e a vi já se aproximando de mim. — Alisha eu andei pelo prédio todo atrás de você!

Meus olhos caíram para seus pés, onde saltos muito, muito finos faziam um barulho estranho. Automaticamente congelei.

Eu tinha esquecido que além das paredes, o corredor também possuía o chão de vidro. Com mais alguns passos para frente, carros passariam bem abaixo dos meus pés, mesmo que  distantes.