Capítulo 11

1.9K 195 14
                                    


         
aaaaaaaaaaaaaaaaAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

mil views, que amorzinho <3

Eu e Ice gostaríamos de agradecer cada voto, comentário e view, com certeza é muito importante para nós! Vcs são uns amores.

Em homenagem a vcs, nesse cap rolou um pequeno crossover autorizado com um personagem do primeiro leitor que adicionou nossa história em uma lista de leitura e sempre é o primeiro a dar uma estrelinha. Obrigado pelo suporte Sasharov! Espero que tenha gostado de como Makarov ficou <3
Meli divonica na mídia
VAMO Q VAMO LER <3

Bjks, Fire

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~


"Ligação finalizada"

Meus olhos ainda olhavam para a tela do computador, mas minha mente divagava longe. Trabalhei durante anos como Serventia da Morte, e nas vezes que imaginava que o governo vinha a minha procura, com certeza não era por esse motivo. Que tipo de problema esse tal de Weber tinha? Pelo visto, todos estavam mais do que só desesperados por causa do Príncipe.

Por enquanto eu não tinha uma opinião formada sobre ele, só sei que ficava irritada com toda a atenção que estava recebendo. Não gostava nem um pouco disso, porém, também não ia querer ficar no caminho desse maluco.

O secretário de segurança do R.U.O. havia feito uma proposta no mínimo, completamente sem noção. Fazer parte de um grupinho de pessoas escolhidas a dedo pra lutar contra o Príncipe era ridículo, não ia funcionar. Por mais que eu me esforçasse, sempre seria vista por alguém como heroína. Era tão difícil verem como sou de verdade?

Inferno.

Desliguei o monitor, e encostei as costas totalmente na cadeira de rodinha, deixando a cabeça pendurada para trás. O teto claro tinha ainda pequenas marcas de cola, que antes seguravam aquelas estrelas florescentes. Acabei as arrancando ano passado, quando já não brilhavam mais. Fechei os olhos e respirei fundo, soltando um ar com um pequeno grito irritado.

Fiquei mais alguns segundos aérea, até que o tique-taque do relógio me arrastou até a realidade. Eu tinha uma reunião com a Morte, e ela odiava atrasos. Me obriguei a levantar da cadeira e logo fui interrompida pelo meu celular, que tocava num volume alto demais. A foto de Carcereiro apareceu, mas somente dei de ombros e segui até a caixa de madeira enorme que estava apoiada em um canto.

Puxei com o pé a maleta de ferramentas que eu nunca usei e cutuquei os objetos até achar algo que parecesse minimamente útil. Com uma espécie de pé de cabra pequeno, arranquei os pregos e saí da frente quando um dos lados da caixa já estava prestes a cair no chão. As várias bolinhas de isopor rolaram e se espalharam pelo chão, revelando o fundo da caixa. Franzi as sobrancelhas e inclinei a cabeça para o lado. Onde tinham enfiado minha foice?

Um barulho irritante e metálico se combinou com o toque do celular igualmente irritante, e fui baixando o olhar até o pequeno aglomerado de bolinhas de isopor, onde dois forcados prateados contrastavam com o chão escuro. Rosnei de leve e agachei para pega-los com uma das mãos, usando só três dedos. Quando me levantei, a corrente longa desenrolou, revelando que não eram unidos, fazendo um deles bater com força no chão.

Conspirando para o fim da minha paciência, que já era absurdamente pequena, batidas ritmadas na porta começaram. Continuei segurando os forcados pelas correntes, e andei até a porta os arrastando e produzindo aquele barulho agudo de metal arrastando em uma superfície lisa. A porra do telefone não parava de tocar, o merda que batia à minha porta não parava de ser inconveniente e os forcados não paravam de ser uma provocação.

Ouroboros - A Nova OrdemOnde histórias criam vida. Descubra agora