Capítulo 15

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AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

Tô ligeiramente atrasada mas é o que tem pra hoje. O cap tá meio grandinho, mas se não rolasse tudo isso nesse, não ia dar para contextualizar em outro /:

Obrigada por acompanharem a história <3
Zack na midiaaaaa

Sábado é cap do Ice, então até quarta meus bbs

BJKS LOKAS, Fire <3

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O caminho até o Edifício Central foi cheio de piadas e trocadinhos ruins sobre altura, o que de certo modo, não foi tão idiota. Hazel era completamente diferente do que eu imaginava, em todos os sentidos. Depois de desferir um tapa bem na cara de Melicent, pensei que seria alguém insuportável, porém, a companhia da mesma era até agradável.

— Espero que não tenha problemas com altura. — Disse quando o elevador já estava subindo até um dos últimos andares. Recebi uma cotovelada de Hazel, que não segurou uma risada. Só após alguns segundos entendi o que eu disse e acabei rindo também.

— Você é muito idiota, socorro. — Ela disse revirando os olhos e passando pelas portas do elevador assim que se abriram.

Agora estávamos no último andar, provavelmente um dos mais altos do mundo atual. A construção do Edifício Central demorou por volta de dez anos para ser concluída, porém, se ergue no meio da cidade de um modo imponente e poderoso. É um belo marco do avanço tecnológico, assim como superação após a Terceira Guerra. Pensando por esse lado, era até óbvio o interesse do Príncipe de toma-lo.

— Embora seu centro de gravidade seja muito perto do chão, é melhor não se debruçar muito na borda. — Comentei abrindo uma das portas de vidro que davam para fora e esperando Hazel passar. A mesma estava tão concentrada em seus próprios pensamentos que acabou não ouvindo o que disse, ou só ignorou mesmo, o que era mais provável.

Mal saímos e o vento já bagunçava nossos cabelos e brincava por entre nossas roupas. A vista era estonteante, e a meu ver, era o lugar mais lindo do mundo. Era possível ver as ruas principais abrindo caminho pelos prédios simetricamente e formando linhas retas, assim como as secundárias, se espalhando não tão planejadas, como ramificações ou raízes de uma árvore. Daqui de cima, o ruído da cidade era só mais um barulho perdido no vento, e as pessoas e carros pareciam não existir, de tão pequenas que pareciam.

— Wow, Londres é realmente um lugar muito cinzento. — Hazel comentou puxando seus fios de cabelo todos para um lado só e os torcendo, para que não ficassem soltos e batendo no seu rosto. Eu desviei o olhar para ela incrédulo, não esperando esse tipo de comentário. Não conseguia entender o que as pessoas tinham na cabeça ao falar esse tipo de coisa. Era fácil para mim olhar para baixo e distinguir várias nuances no cenário, que contrastavam com o céu claro e límpido.

— Isso deve ser alguma invenção americana para depreciar esse lugar tão bonito, vocês são difíceis, hein? — Comentei enfiando as mãos no bolso da jaqueta e olhando para ela de novo, que parecia segurar uma risada. — O que foi? — Perguntei quando vi que ela não falaria nada.

— Eu não sou norte-americana, sou australiana. — Hazel disse dando de ombros, tendo que desviar a atenção para os cabelos de novo, que teimavam em escapar e voar com o vento.

— Hum, não importa. — Resmunguei pegando o gorro preto que não estava usando e estendendo para ela, que encarou alguns segundos antes de pegar. — Talvez seja uma surpresa para você, mas, também não sou daqui.

Ouroboros - A Nova OrdemOnde histórias criam vida. Descubra agora