Capítulo 108

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AAAAAAAAAAAAA
Eu tenho q organizar a minha vida pra escrever decentemente, to com sdds dos meus filhos ;-;
LÁ VEM CAAAAAAAAP
Eu quero ver treta, sangue e lágrimas, só isso msm.
P.S.: Só quero dizer que eu SHIPPO Alice e Prince, queria q fosse cannon ;-; morri com eles no último cap, maldade.

AMO VCS
~~ Fire ;3
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Zacarias Sanches – Mercado de Covent Garden

1:29 PM

Admito que era pura ironia do destino eu ter parado bem em um mercado.

O fluxo de pessoas entrando e saindo pelas enormes portas do Mercado de Covent Garden era insignificante. O lugar tinha história, muita história. Mas aos meus olhos continuava sendo só um mercado, e eu odiava a ideia de ter que sair de casa para ir em um.

Peguei meu telefone e vi que só restava cerca de 3% da bateria. Ficar mais meia hora evitando entrar nele só me faria um alvo mais fácil. Suspirei enfiando o celular no bolso e segui para o portão de entrada.

Lá dentro o lugar não estava em toda sua glória. O mercado era conhecido pelas suas cores e aromas, onde reunia grande quantidade de frutas, verduras, flores e artigos naturais.

Hoje havia só uma ou outra vendinha montada, sem clientes no momento. Senti os olhares de todos ali pousando sobre mim, e engoli em seco. Acho que não era bem vindo aqui.

Tanto na esquerda quanto na direita vendedores de flores arrumavam-as em vasos como se estivessem carregando canhões para atirar em mim. Fala sério, eles não entendiam que eu só estava nesse jogo de merda para ajuda-los?

— Está espantando os clientes. — uma mulher já mais idosa reclamou, tirando o pó de uma barraquinha desmontada.

— Está reclamando de quê, Gisele? — o velhinho que tinha a barraquinha bem de frente para a dela resmungou. — Pra você nem faz diferença, minhas maçãs são muito mais polpudas que as suas!

Polpudas...?

— As suas?! — Gisele perguntou em meio a risos. — Se eu não estivesse com medo de alguma invasão no mercado, ia te mostrar que mesmo sendo roubados, minhas maçãs polpudas acabariam primeiro!

Pisquei encarando a cena um pouco chocado, e fui me retirando devagar, antes que me forçassem a ser o juiz daquele impasse. Eu não queria descobrir o que "polpuda" significava.

Olhei para os fundos no mercado e me dirigi para lá, onde só havia barracas desmontadas. Pelo visto, a maioria tinha o mesmo medo da senhora Gisele.

O teto do lugar era feito de vidro, de forma que dava para ver as nuvens carregadas sobre Londres. Eu não ficaria surpreso se chovesse em menos de uma hora.

Meu celular vibrou no bolso, mas antes que eu pudesse ver o que era, a tela apagou. Genial, Zack, você nunca anda com o celular carregado.

Sentei numa escada de metal que subia para o segundo andar e apoiei a cabeça na grade. A única coisa que não me fazia surtar era saber que Makayla estava segura no hospital, e Hazel no apartamento.

— Ei, garoto. — fui arrancado dos meus pensamentos por uma voz firme e bem mais nova que dos velhinhos. — É um Cavaleiro mesmo?

Ergui os olhos e encontrei um cara de uns quarenta anos no máximo. Ele tinha a pele escura, cabeça raspada e usava óculos escuros. Demorei um segundo para notar o cão-guia de pelagem amarelada numa coleira perto dele.

— Sou um deles sim. — afirmei vendo a cabeça dele se virar para mim quando falei. — E não queria causar problemas aqui.

— Sem problemas, não há com o que se preocupar.— o homem disse dando uns passos na minha direção e tateando a escada para se sentar.— Quando as pessoas têm medo, fazem qualquer tipo de coisas.

Ouroboros - A Nova OrdemOnde histórias criam vida. Descubra agora