Capítulo 100

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AÊÊÊÊ
100° caaaaaaaaap
Desculpem, desculpem, desculpem mesmo o nosso atraso, mas estávamos enrolados com coisas inadiáveis ;-;
Mas relax que agora vamos compensar com caps divosos. Esperamos que vocês amem, odeiem, chorem e riam com essa reta final <3
Bjkssssssssss
(Sem revisão intensa pq tá tudo muito loko, desculpem qlqr errinho q tenha passado)
AMO VCS
~~ Fire ;3
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— Como é que é?

Minha voz saiu num tom fino, ligeiramente descontrolado.

Segurei o telefone com mais força no ouvido e desviei o olhar para fora da Dungeon. A porta esquisita da entrada estava já meio levantada, mas ainda estava claro lá fora, e eu podia ver sem problemas uma pequena multidão do outro lado.

— Cacete, essas pessoas não tem vida...? — resmunguei num tom baixo, batendo com a maleta de leve na parede. — Não, Alisha, eu estava falando sozinha. — Dei uma pausa, e respirei fundo. — Voltei de Hazelândia já, pode falar.

— É um pouco complicado, mas, preciso que fique parada e me ouça. — A garota pediu com toda a calma do mundo. — Eu sei que saiu há pouco tempo, mas algumas coisas aconteceram, e preciso que preste atenção no que vou falar.

O silêncio do outro lado da linha era muito estranho. Tão estranho, que duvidei que fosse natural. Será que Alisha estava em apuros...?

— Alisha, eu estou no viva voz ? — A hesitação dela ao responder fez todos os pelos do meu corpo arrepiarem, e por algum motivo eu estava alerta e desconfiada. — Quem está aí com você?

— Hazel, calma. — Alisha me acalmou com pequenos sussurros ao fundo. — Estão todos aqui.

— Passa o celular pro Zack. — Literalmente mandei, ainda parada na porta semi levantada da Dungeon.

— Eu não posso fazer isso agora. — O timbre de Alisha vacilou um segundo, tempo suficiente para notar o nervosismo por detrás de sua quietude. — Preciso que retorne ao Edifício Central pelo caminho exato que fez ao chegar aí, temos muita coisa em jogo.

— Mas que merda! — disparei batendo a maleta dessa vez com força na parede e sentindo uma onda de calor atravessar meu corpo. — Eu sou a última a saber de tudo! Vocês não tem o direito de me esconder nada.

— Hazel se controla! — Alisha disparou de volta, com o sussurros aumentando ao fundo. — Não sabemos os limites do Príncipe, ele pode estar nos ouvindo agora.

— Algo me diz que você sabe exatamente os limites dele! — Assim que a frase saiu da minha boca, me arrependi.

Droga, droga, droga.

Eu estava nervosa, não queria ter insinuado nada, muito menos colocar Alisha numa situação de merda. Mas era um fato, eu sabia que ela sabia quem era o Príncipe.

— Me dê um motivo para não seguir com meus planos. — Tendei consertar a merda, adquirindo um tom mais sociável. — Não é só com vocês que coisas misteriosas acontecem.

— Mas que porre você é, hein, garota? — A voz de Melicent soou do outro lado, tão rápido que é como se ela tivesse arrancado o celular de Alisha. — Se liga, vou resumir pra você. Cada vez que damos um passo pra fora do prédio, Príncipe faz alguma merda.

— Como assim? — questionei empurrando a porta da Dungeon com o pé para cima. — Como um jogo?

— Certíssimo, Cachinhos Dourados. — Ela confirmou com uma pequena risada. — Zack saiu atrás de você e gastou uma rodada nossa, por isso precisamos que você volte, para começar o jogo de uma maneira certa.

Ouroboros - A Nova OrdemOnde histórias criam vida. Descubra agora