Capítulo 94

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E AÍ MEUS BBSSSSSSS
Espero que vocês entendam um pouco de xadrez, porque o xeque-mate se aproxima.
( Insira a risada maligna aqui )

ADVINHA QM FEZ NIVER-NIVER ONTEMMMM(27/03)

EU MESMAAAAAA

ARIANOS NO PODEEEER♈️

AAAAAAAAAAAAAAAAA

O maior presente que eu poderia ter, é leitores tão maravilhosos. Essa história é muito importante pra mim, e ver ela ser prestigiada por tantas pessoas é muito foda.

Deixo aqui meu parabéns pelo niver-niver da nossa querida Meli, que foi dia 23/03 e eu nem me toquei.

AMO VCS
~~ Fire ;3

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Meus olhos continuavam grudados na tela, por mais que eu tentasse desvia-los.

As cores misturavam-se nas paredes, e às vezes a cena até desfocava, de tanto que eu estava tensa. Consegui olhar para Smith, e o vi com a boca entreaberta, chocado.

Passei a mão na testa, sentindo ela deslizar pelo suor que não estava ali um segundo trás. A câmera desligou com um homem usando o uniforme da polícia e uma máscara da peste a encarando.

Smith comentou algo, e eu simplesmente não ouvi. Metade de mim queria correr e se esconder, e a outra parte queria se esconder e correr.

Mas Príncipe não tinha o direto de causar tanto medo assim.

Não em mim.

— Preciso de um ar. — declarei enfiando as mãos por entre meus fios de cabelo e os amarrando de qualquer jeito.

Ivan foi o único que não me olhou, talvez por estar focado demais em seu celular. Os outros me olharam de um jeito cansado, e Zack sustentou nosso contato visual uns segundos.

— Qualquer coisa me chama, baixinha. — Um sorriso triste passou pelo seu rosto, mas ele não me impediu.

Eu gostaria que ele viesse comigo, mas realmente precisava de um tempo só meu. Sai pela porta do apartamento e peguei o elevador mais próximo.

Encostei as costas na parede e esfreguei o rosto forte. Do lado de fora deveria estar o próprio caos, e sabe o pior de tudo?

As pessoas estão juntando-se ao Príncipe porque querem.

Estou começando a me perguntar se continuar lutando contra ele vai mesmo fazer alguma diferença.

O elevador chegou no térreo com um agudo "plim", e eu me surpreendi ao ver o lobby com sua movimentação normal. Algumas pessoas mexiam em seus computadores como se nada tivesse acontecido, enquanto outras pareciam somente entediadas.

— Mas que merda...— comentei sozinha, tentando ver se eu não havia entrado em algum tipo de dimensão paralela.

Caminhei para as portas duplas, que davam acesso à saída de emergência do lugar. A última coisa que eu queria era alguém me fazendo perguntas.

Tudo estava tão quieto, tão calmo.

Virei à esquerda em um corredor e uma descarga elétrica passou pelo meu corpo.

Ouroboros - A Nova OrdemOnde histórias criam vida. Descubra agora