Capítulo 78

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E AÍ MEUS BBSSSSS?
Meu watt fica o tempo todo falando que uma outra versão do cap foi criada, mas nem eu, nem o Ice sabemos que merda é essa, pq não estamos em dispositivos diferentes. Eu tive que reescrever umas coisas, outras sumiram e eu fiquei puta.
Mesmo assim tá aí o caaaaaaaap
Amo vcs <3
~~Fire 🖤
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Meus olhos não acreditavam na cena que a pequena tela mostrava. Morte se encontrava enfim, morta. Eu estaria feliz se não fôssemos responsáveis e estivéssemos bem no meio da loucura que viria a seguir.

— Temos que tirar elas de lá. — Noah disse segurando a borda da tela e virando um pouco para si. Hazel e Melicent estavam ajoelhas ao lado do corpo, se abraçando de um jeito tão fraternal que meu cérebro deu um nó.

— Elas mataram a Morte, podem muito bem se virar. — Makayla falou sacudindo na frente do corpo a maleta que Cheshire nos deu e a arremessando para mim em seguida.

— Temos que dar um jeito nisso. — Comentei como se fosse um pensamento ganhando vida. — De uma forma que não dê muita merda.

Assim que terminei de falar, o universo decidiu fazer com que minhas palavras voltassem contra mim mesmo. A porta da sala de câmeras se abriu sem nem um ranger, e duas garotas surgiram.

— ... sábado vai ser foda. — A que estava com a mão na maçaneta disse, com uma risadinha.

Ambas eram novas, deviam ter no máximo uns 19 anos. Uma era alta, tinha o cabelo rebelde preso em um rabo de cavalo, e seus olhos eram levemente puxados. Já a outra era bem baixinha, e um boné lançava uma sombra pelo seu rosto.

Elas nos encararam, franzindo as sobrancelhas e congelando no mesmo lugar. A confusão em seus olhares me fez desconfiar que talvez, por um golpe de sorte, elas não tivessem nos reconhecido.

— Vai ser supimpa mesmo. — Ivan disparou, me fazendo encara-lo incrédulo. O silêncio que se seguiu foi tenso e desconfortável, e eu me vi obrigado à consertar isso.

Mal tive tempo de organizar meus pensamentos, pois Makayla simplesmente levantou sua pistola e destravou, com sua cara de poucos amigos.

Levei minha mão até a bainha da calça e saquei minha arma também, alerta. Vi quando a mais alta focou os olhos na maleta que agora eu carregava.

— Que ilustres convidados temos hoje, não é, Theresa? — A de boné perguntou divertida, nem um pouco intimidada comigo e minha irmã.

— Não é todo dia que temos Cavaleiros tão gostosos assim por perto. — Concordou a mais alta, ponderando com a cabeça. — Mas talvez seja necessário amacia-los um pouco.

Makayla não perdeu tempo, e atirou mirando bem na cabeça da que tinha acabado de falar. Como se a bala fosse um simples dardo, a garota se esquivou, puxando das costas um bastão. Com uma balançada ele se alongou, batendo no chão.

— Qual é a obsessão com armas brancas? — Ivan questionou, olhando de volta para as câmeras.

— Somos quatro, vocês duas. — Minha irmã falou com a expressão fechada. — Dá tempo de desistir.

Com um movimento rápido, a que se chamava Theresa acertou com o bastão o braço de Makayla, e a pistola voou longe. Atirar com armas de fogo era mais mortal, mas também chamava mais atenção. Mesmo sendo novas, se elas fossem tão bem treinadas quanto Melicent, com certeza seriam um problema.

Relutante, Makayla levantou as mãos, demonstrando que não tinha mais o objetivo de atirar na cabeça dela. O lugar foi ficando com aquele ar tenso de novo, até que eu abaixei minha arma, com um suspiro.

Ouroboros - A Nova OrdemOnde histórias criam vida. Descubra agora