Capítulo 88

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AAAAAAAAAAAAA
Desculpem mesmo pelo atraso esse mês ;-;

Estávamos completamente enrolados com coisa do início da faculdade e perdidos entre os feriados. Mas tenho certeza que hoje tudo volta ao normal, capítulos semanais às quartas e sábados.

Obrigada por continuarem acompanhando a história, mesmo com esses dois escritores atrasados.
TÔ COM SDDS DA DIVA DA HAZEL

OBRIGADA PELOS 22K EU E ICE ESTAMOS FELIZEEEES

Bjksssssssss
~~Fire <3
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Eu não podia ser vista.

Meu coração batia tão forte no meu peito, que eu tinha medo de alguém acabar escutando esse som que se assemelhava a um tambor de guerra.

Agora eu estava do outro lado do corredor, mas ainda podia ver a maca bagunçada e a agulha do soro fazendo uma poça na mesma. Apertei o braço no lugar que ela estava presa e tomei uma respiração profunda.

Com um "plim" agudo o elevador se abriu, e dele duas enfermeiras saíram e viraram à esquerda. Certo, eu tinha que entrar naquele troço. Hesitei um segundo, mas logo dei uma guinada para frente, e corri o máximo que minhas pernas cansadas permitiam.

O tempo pareceu desacelerar, e lentamente as portas começaram a se fechar.

— Não, não, não, não. — repeti sem nem me importar com a roupa do hospital esvoaçando e minha bunda provavelmente aparecendo.

Bati de leve com as mãos fechadas na porta do elevador, e encostei minha testa em seu metal frio.

— Droga. — virei de costas e fiquei atenta para o corredor. Agora eu tinha dúvidas se não seria pega.

Espera, por que eu estava fugindo mesmo?

Depois de alguns segundos com a respiração acelerada e o olhar perdido, outro "plim" ecoou pelo lugar. Senti as portas escorregando para o lado e agradeci mentalmente pelo elevador ter voltado logo.

Virei-me rápido, já dando um grande passo para dentro do elevador. Mas não foi exatamente isso que aconteceu. Dei de cara com uma pessoa, na verdade, com o peitoral de uma pessoa.

Observei o terno de um vermelho sangue cheio de listras pretas, e subi o olhar pela gravata. Uma máscara de couro que eu conhecia muito bem me encarava, e aqueles olhos cor-de-mel também.

— Olá, Hazel. — foi o que ele disse, despertando pavor em mim. Senti uma descarga elétrica percorrer o meu corpo, e logo várias mãos me seguraram, tirando-me do elevador.

— NÃO! — exclamei me debatendo. — É O PRÍNCIPE, NÃO O DEIXEM ESCAPAR!

E com um simples aceno de cabeça, ele retirou um cravo do bolso e o jogou na última hora para fora do elevador.

Príncipe estava bem ali, e ninguém notou.



Acordei com aquela sensação de mãos me segurando, e ao abrir os olhos, voltei à realidade.

Não havia príncipe, não havia fuga, não havia cravo.

— Você pode por favor controlar essa garota? — A enfermeira irritada que cuidava de mim perguntou, segurando uma enorme seringa na mão.

Ouroboros - A Nova OrdemOnde histórias criam vida. Descubra agora