Capítulo 112

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GALERA GALERA GALERA
Amores, quanto tempo!
Eu sinceramente não tenho desculpas o suficiente para justificar dois fucking meses de sumiço. A verdade é que juntou uma bola de neve de coisas loucas, mas por um milagre, consegui manter as notas da facul boas e a sanidade mental estável. Eu e o pentelho do Ice estamos bem, e não fomos sequestrados pelo Príncipe nem nada assim.
Sou leitora também e odeio (O D E I O) quando o escritor desaparece, sem dizer nada. Sempre achei uma falta de respeito, e de fato é. Mas acho que só entendi que não é só isso quando eu mesma passei por um bloqueio fodido. Esses dois meses fui eu tentando escrever esse cap.
Acho que as pressões da vida só começaram a puxar meu pé agora, e senhoras e senhores, que puta puxão que ela têm. Fiz esse textão pra te alguma forma tentar me acalmar, e tirar esse peso do sumiço da cabeça. Nem sei se realmente alguém vai ler isso, ou só pular pro cap, mas sei lá, só achei que deveria escrever.
Feliz natal meus amores, e prometo que nessas férias vamos embrasar na história.
AMO VCS
BJKSSSSS
~~ Fire 🖤
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Hazel Müller — Edifício Central
2:03 PM







No geral, me considero uma pessoa bem sedentária.

— Hazel? — a expressão no rosto de Melicent enquanto abria a porta para mim era de pura confusão. — O que você está fazendo aqui?

O olhar dela caiu para o meu cinto, onde a máscara da peste que arranjei estava presa, e suas sobrancelhas franziram.

— Não posso simplesmente sair andando pela cidade. — afirmei num tom irritadiço. — Tem noção de quantos quilómetros eu já andei?

Melicent não me respondeu, só desviou o olhar para o outro lado do meu corpo, onde eu carregava um patinete pseudo-emprestado.

— Você andou na cidade com isso? — ela questionou com uma risada debochada. — Por que isso é tão a sua cara?

— Cala a boca monstrenga. — resmunguei passando por ela e entrando no apartamento agora já quase vazio.

Ivan estava recostado no sofá, e abriu um sorriso ao me ver. Por mais que eu às vezes duvidasse da capacidade dele de nos acompanhar, cheguei a conclusão que Ivan era na verdade otimista demais.

— Como está nosso pocotó favorito? — ele perguntou dando uma leve risada ao ver meu patinete.

— Onde você arranjou isso? — Meli quis saber enquanto fechava a porta atrás de si.

— Estou bem Ivan. — respondi com um sorriso, já me direcionando para Meli. — Dá pra você me esquecer um segundo, ou é difícil?

— Extremamente difícil te esquecer. — ela disse com um sorriso, passando por mim e indo pegar sua bolsa do outro lado da sala.

— Hazel, você já abriu um corpo? — Ivan falou do nada, me fazendo erguer as sobrancelhas surpresa.

— O que vocês conversaram enquanto eu estava fora? — perguntei colocando as mãos na cintura e encarando Melicent.

A mulher só soltou um suspiro entediado e trocou o peso de um pé para o outro. Ela não me deu qualquer resposta por alguns segundos, e só voltou a me olhar quando retirou uma chave da sua bolsa.

— Nada, só hipóteses. — Meli disfarçou dando de ombros. — Aqui, pode usar esse carro, só não quero arranhões, por favor.

Revirei os olhos e esperei que ela me entregasse a chave. Por um segundo demorei o olhar em suas mãos, observando os filetes de metal que cobriam parte delas.

Melicent rapidamente enfiou as mãos nos bolsos, sem esboçar qualquer reação.

— Achamos alguns remédios de Ludwig no escritório, mas a maioria era de ansiedade, enxaqueca e essas coisas. Nada que nos ajudasse. — ela disse se voltando para Ivan, como se esperasse a confirmação dele.

Ouroboros - A Nova OrdemOnde histórias criam vida. Descubra agora