Sinopse:
Gabi, apesar da pouca idade, já atrai a atenção de todos por sua beleza. Irmã de um jovem jogador famoso, tem uma confusão de sentimentos quando conhece o amigo do irmão, também jogador. Com um irmão mega ciumento, será que é uma boa ideia...
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Notas do Autor
Aviso prévio: segurem os forninhos. Boa leitura. ;)
A gravidez fazia com que tudo fosse uma verdadeira monta-russa. Isso porque os hormônios faziam você sentir tudo de uma forma exagerada. Se antes eu ficava triste porque David tinha que fazer mais uma de suas viagens longas, agora eu ficava 3 vezes mais triste. Se depois eu ficava feliz com alguma coisa que ele fez, agora eu também ficava 3 vezes. Então posso dizer que eu estava sim chata (como David mesmo disse) pois tudo me irritava em dobro. Mas ao mesmo tempo eu estava hiper/mega sensível e só querendo colo o tempo todo. Me fazer chorar, como já vemos recentemente, não era uma tarefa difícil. Seja de alegria ou de tristeza, tudo me fazia chorar. Sem contar que eu estava extremamente imapaciente. Tudo tinha que acontecer pra ontem, se não não estava bom pra mim. Enfim, como eu disse, uma verdadeira montanha-russa. Felizmente eu tinha dona Rosa, que parecia ser a única que me entendia.
Nessa última semana que David esteve fora para jogar, eu passei mais tempo com Belle do que em casa. Afinal, Thiago também tinha viajado então meio que estávamos no mesmo barco (tirando o fato que ela tem duas companhias maravilhosas e não está grávida sofrendo com os hormônios). Ou a gente saía pra fazer alguma coisa, ou ela simplesmente me chamava para ficar na casa dela aproveitando uma tarde com os meninos, e eu já estava entendendo mais ou menos a rotina de uma mãe.
- Eu fico com tanta dó de saber que você fica sozinha em casa. Eu já estou acostumada com as viagens longas de Thiago, mas lembro como era mil vezes pior quando eu estava grávida. - disse ela mais cedo enquanto eu a ajudava com o jantar.
Geralmente nós saíamos para passear com os meninos ou comer fora, qualquer coisa. Mas hoje o dia estava chuvoso e bastante frio. Também era o dia em que David chegaria de viagem, e eu estava manhosa/ansiosa demais para sair de casa. Por isso resolvemos jantar na casa dela mesmo.
Depois do jantar maravilhoso, fiquei um pouquinho com ela brincando de imagem e ação com os meninos, que se divertiam muito. Depois nos despedimos e eu peguei um táxi para esperar por David em casa.
Já era tarde e aquele frio me fazia ter uma vontade imensa de dormir. E eu dormiria, se não fosse pelo senhor-sem-nome dando chutes super fortes dentro do meu utero. Eu me revirei de um lado para o outro na cama, tentando achar uma posição que fizesse ele ficar quieto, mas nada funcionou. Pelo que eu li, o bebê deveria dormir entre 12 e 14 horas por dia, mas eu não sei onde essas horas estavam na rotina dele, pois eu o sentia se mexendo e chutando dia todo. Talvez ele era igual o pai, que não consegue ficar sem fazer travessura. E parece que a hora preferida dele era antes de dormir. Aparentemente, atrapalhar o sono da mãe é super divertido para quem mora dentro de um utero...
Eu ainda acreditava na ilusão de conseguir dormir mesmo com aqueles chutes, e estava de olhos fechados quando a luz acendeu. Eu rapidamente abri os olhos e me levantei, pois sabia que era David. Fui em sua direção, fiquei na ponta dos pés e o abracei enquanto ele me dava broncas por eu ainda estar acordada.
