De alma pra alma

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Sexta-feira, 29 de Agosto de 2014

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Sexta-feira, 29 de Agosto de 2014.

A última semana do mês de Agosto chegou, e eu já estava me acostumando com a vida de brasileira em Paris. Além de ter feito amizade com o grupo de amigos do Léo, aprendi a me acostumar com as comidas típicas, com o frio, e já até sabia ir para alguns lugares sem ajuda de GPS ou de outra pessoa. Meu francês também tinha melhorado e eu estava ficando fluente com o tempo.

Como essa era a última semana do mês, era também período de provas na faculdade. Felizmente eu estava indo bem em todas elas, devido ao meu esforço em aprender todas aquelas matérias. Em dias de provas podíamos sair assim que terminássemos, então saí 3 horas antes do que geralmente saio.

Como não é possível dizer exatamente quanto tempo você vai levar pra fazer uma prova, eu e Léo combinamos que não esperaríamos um pelo outro, e eu tive que voltar pra casa de metrô já que ele estava com o carro. Aliás, andar de metrô em Paris está longe daquele caos que é no Brasil. Era super tranquilo e você nunca ia encontrar aquela multidão nem fora nem dentro do metrô, pois a maioria das pessoas em Paris tem carros. É uma coisa mágica, pois você tem a chance de admirar ainda mais aquela cidade quando o metrô passa perto da Torre.

Fui o caminho todo escutando música e não demorou muito para chegar ao meu destino. Caminhei um pouquinho até chegar em casa, e assim que cheguei na rua onde o apartamento ficava, vi o carro de David parado em frente do prédio. Estranhei pois ele não tinha me avisado que vinha, mas gostei de saber que ele estava ali e fui até o carro. Assim que me aproximei, a porta do carro abriu e ele saiu com aquele sorriso no rosto.

- Oi. - falei retribuindo o sorriso e ele me abraçou. - O que você tá fazendo aqui?

- Não posso vir te ver?

- Pode, mas a gente conversou ontem e você não avisou que vinha.

- Quis fazer uma surpresa.

- Eu amei essa surpresa. - dei um beijo nele.

- Gostou? Você ainda não viu nada.

- E faz tempo que você tá aqui?

- Faz umas 2 horas.

- Nossa...  Mas porque você veio tão cedo?

- Porque hoje a gente tem um dia meio cheio. - ele disse tirando meu cabelo do rosto e colocando atrás da orelha.

- A gente? - perguntei confusa. - Desculpa, a gente tinha combinado de fazer alguma coisa?

- Você confia em mim? - perguntou ele, que estava o tempo todo com aquele sorriso no rosto.

- Claro que confio. - respondi ainda sem entender.

- Então vem comigo. - ele me puxou até a porta do passageiro e a abriu pra mim. Depois ele pediu que eu entrasse e ele entrou também.

O meu meio irmão Onde histórias criam vida. Descubra agora