O meu meio irmão

God Must Have Spent

Notas do Autor

Cheguei negadaaaaaa!
Aqui estou eu ás 4 horas da manhã postando um capítulo que levei horas para terminar com tudo o que vocês pediram.
Então vamo que vamo!
Boa leitura.

Gabi P.O.V

Estava decidido, íamos para a Rússia. Depois de saber que David ficaria pelo menos 2 semanas se recuperando da lesão no joelho, conversei com a diretora da escola de Nicolas e comprei as passagens para surpreender David. Ele estava meio pra baixo por causa da lesão e as crianças estavam sentindo muito a falta dele, não dava pra nos imaginar longe dele por um mês inteiro. Então lá estava eu, na correria de arrumar as malas e fazer uma viagem em cima da hora com 3 crianças pequenas.

- Mamãe, não podemos ir. - disse Nicolas, que estava na companhia de Manu. - O coração da Manu não para de tossir. - disse ele se referindo aos soluços da irmã e eu ri.

- Você já bebeu água? - perguntei e ela assentiu. - Então espera um pouquinho que passa. - voltei minha atenção para as malas novamente e quando vi, Benjamin estava enfiando mil e um brinquedos lá dentro. - Filho, não precisa disso tudo. - falei tirando as coisas que ele havia colocado.

- Eu quero levar as minhas roupas de princesa, mamãe. - disse Manu.

- Não precisa, só uma já tá bom.

- Mas o papai gosta delas.

- O papai gosta de qualquer coisa que você veste. - retruquei.

- Então posso levar minha boneca?

- Só uma.

Ela deu um sorriso contente e saiu correndo para escolher qual levaria.

Arrumar as malas tinha se tornado uma tarefa mega difícil desde que Nicolas deixou de ser filho único, por isso eu sempre reservava pelo menos 2 horas antes do voo pra fazer isso.

[...]

Depois de muita correria e trabalho para arrumar todas as malas com a menor quantidade de coisas possíveis, arrumei as crianças e depois dona Rosa ficou de olho neles para que eu pudesse me arrumar sem me preocupar se estavam aprontando. Vesti um suéter escuro para combinar com a legging e bota preta, e acrescentei um cachecol para fechar o look. Por ultimo passei uma maquiagem bem leve para não tomar muito tempo.

Nos despedimos de dona Rosa, que sempre ficava com o coração partido por ter que ficar longe das crianças de quem ela cuidava desde que nasceram como se fossem netos dela. Ela deu um abraço apertado em cada um deles e encheu suas bochechas de beijos, só depois disso conseguimos sair.

Raul, nosso motorista contratado há alguns anos por David pra que ficássemos "seguros enquanto ele estivesse fora" segundo ele, nos ajudou a carregar as malas até o carro e depois nos levou para o aeroporto. As crianças estavam cheias de energia e não paravam de brincar um segundo dentro do carro.

Quando chegamos no aeroporto, Raul nos acompanhou até a hora de entrarmos no avião. Ele sabia que David era super protetor e que o havia contratado exatamente para ser protetor quando ele estivesse viajando, por isso fazia o trabalho muito bem, sempre cuidando de mim e principalmente das crianças, ajudando em tudo o que era possível.

- A gente vai demorar chegar na Rústica? - Manu perguntou assim que o avião decolou.

- É Rússia! - Nicolas a corrigiu.

- Eu quero ver o papai. - Benjamin disse.

- Calma, a gente vai chegar na Rússia e vamos ver o papai. - respondi. - Mas a Rússia é muito longe, então vai demorar um pouco.