Menino do cabelo de algodão

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Notas do Autor

Conseguem sentir meu orgulho por isso?
Eu só tenho a agradecer vocês. Eu mal acreditei quando li a notícia, e fico muito feliz em ver esse reconhecimento.
Eu só escrevo por causa de vocês, e é graças á vocês que chegamos tão longe. Obrigada pelo carinho, vocês são as leitoras mais lindas do universo!
Outra coisa: Eu sugeru que fizéssemos um grupo no whats pra interagir entre as leitoras. Então se vocês curtirem a ideia, comentem seu número e seu nome que eu salvo e monto o grupo blz?
Sem mais delongas, vamos ao capítulo.
Boa leitura.

Gabi P.O.V

As férias no Brasil tinham sido muito bem aproveitadas. Ficamos um bom tempo na casa dos pais de David e depois fomos para São Paulo, onde minha família mora. As crianças adoraram estar de volta no Brasil e entre os avós, tios e primos; mas posso dizer que eu fui a que mais gostou. Nós, como pais, nos preocupamos muito em proporcionar um momento de lazer em família, mas quase nunca conseguimos isso devido á agenda de jogos de David. Então um mês foi mais do que o suficiente pra deixar todo mundo feliz.

Mas era hora de partir. Mal tínhamos chegado no aeroporto e já estávamos com saudades do Brasil, tanto eu e David quanto as crianças, mas o dever chamava. Geralmente David ia para Paris mais cedo e eu ficava mais alguns dias no Brasil com as crianças, aproveitando o máximo que podia. Mas dessa vez David ainda tinha alguns jogos com o PSG, e depois disso partiria para a Rússia, onde aconteceria a Copa do Mundo. Então decidimos ir todos para Paris para poder aproveitar ao máximo o tempo juntos, por menor que fosse, pois depois disso enquanto a Copa não terminasse não ficaríamos com David. As crianças não sabiam disso, eu e David estudávamos um jeito de contar para eles. Afinal, eles odiavam a ideia de ter que ficar longe do pai, e sabíamos que não seria nada fácil.

[...]

3 dias depois que chegamos em Paris, chegou o dia de comemorar a chegada de uma de nossas bençãos. Acordei com o despertador de David como de prache. Ele colocava o despertador para acordá-lo, mas quem sempre fazia isso era eu, que era a única pessoa a acordar com o despertador. Sem fazer corpo mole, estiquei o braço e o desliguei.

- Bom dia! - falei sussurrando no ouvido de David, que estava de bruços e apenas resmungou alguma coisa com a cabeça enterrada no travesseiro. - Para de ser preguiçoso, amor. Hoje é dia de jogo. E além disso, é outra data super importante...

Ele se virou de barriga pra cima e esfregou os olhos.

- O aniversário da Manu. - ele falou sonolento.

- Isso mesmo, nossa princesa completa 4 aninhos hoje. - abri um sorriso.

- O que? Já faz 4 anos que a gente saiu da maternidade com aquela bebê tão pequena que nem parecia ser filha de um zagueiro de quase 2 metros? Porque ninguém me avisou?

Eu ri.

- É, não parece mas já faz 4 anos sim.

- E ela continua linda. - ele sorriu, da mesma forma que tinha sorrido ao vê-la pela primeira vez. Desde então aquele sorriso morava em seu rosto sempre que o assunto era ela.

- Levanta porque hoje o dia vai ser cheio. - falei me sentando. - Além de ser o aniversário dela, hoje é o primeiro dia de aula do Nicolas.

- Tinha me esquecido disso. - David se sentou, colocando as pernas para fora da cama. - Sem contar que temos um clássico pra jogar agora de manhã.

Olympique era o pior rival do PSG. Os dois eram grande times franceses, e por isso sempre que jogavam contra, era considerado um clássico. O jogo era importante e atraía milhares de pessoas, incluindo celebridades. Qualquer pessoa que morava na França sabia da importancia do jogo, e a responsabilidade daquilo deixava os jogadores bastante tensos.

O meu meio irmão Onde histórias criam vida. Descubra agora