Fora de campo

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Notas do Autor

Depois de um lack de inspiração, tô de volta!
Obrigado pelos favoritos e espero que gostem :*

Gabi P.O.V

FLASHBACK ON

A noite de Natal foi maravilhosa. Minha família toda adorava David, e as crianças ficaram muito mais animadas com o pai em casa. Houve troca de presentes, muita dança, muita comida e muita palhaçada do David com Oscar. Em uma de suas brincadeiras ele jogou Oscar na piscina, e ganhou um olhar feio meu pra ele. Aqueles dois não podiam ficar debaixo do mesmo teto.

Mas tudo que é bom dura pouco, e pra tristeza de todos David tinha que partir no dia seguinte por causa de um clássico que aconteceria em alguns dias, no qual ele tinha sido convocado.

Como sempre, seu celular despertou mas quem teve que acordá-lo foi eu. Eu também estava morta de cansada, e dessa vez levei um tempo até acordar completamente e desligar o despertador. Olhei para David ao meu lado e ele dormia como se não houvesse amanhã.

A festa de Natal havia terminado tarde, e ele dormiu pouco. Passei a mão em seu rosto para tirar os cachos que o cobria, e ao conseguir ver seu rosto por completo, tive vontade de não acorda-lo. Ele dormia tão tranquilo, e era tão bom tê-lo ali comigo. Se eu o acordasse ele teria que ir embora, e não era isso que eu queria.

Porém, era o certo a fazer. Ele daria a vida pra jogar no clássico contra o Marseille, e por mais que eu desse a vida para ter ele comigo por mais alguns dias, eu me preocupava mais com ele do que comigo mesma. Sim, cheguei á esse ponto.

- Amor... - sussurrei em seu ouvido enquanto fazia cafuné em seus cachos.

Eu sabia que ele não acordaria daquele jeito, mas eu só queria aproveitar mais alguns minutos o observando dormir.

Tornei a chama-lo e pra minha surpresa ele acordou na segunda vez.

- Não, não era pra você ter acordado. - fiz bico enquanto ele ainda despertava.

Ainda sem abrir os olhos ele sorriu e me puxou para deitar a cabeça em seu peito.

- Posso te pedir pra não ir embora? - perguntei, levantando o rosto para olhar pra ele.

- O Blanc ficaria puto com você. - ele disse e eu ri.

- Diz pro Blanc que ele está tendo o meu marido mais do que eu. Tem alguma coisa de errada nisso.

Ele riu.

Fiquei por cima dele e o beijei. Durante o beijo ele colocou as mãos em minha cintura e apertou quando eu finalizei o beijo com uma leve mordida em seu lábio inferior.

- Golpe baixo. - ele disse, depois inverteu as posições, ficando por cima de mim e entre minhas pernas.

Ele começou a beijar meu pescoço e eu ri pensando no tanto que era fácil convencê-lo de alguma coisa.

Mas minha vitória não demorou muito. Ele me beijou uma ultima vez e se levantou.

- Não, volta! - pedi quando ele levantou.

- Eu sei o que você está tentando fazer. - ele riu. - Mas eu tenho um voo pra pegar. Não vou cair nessa.

- Nossa, desde quando você ficou tão frio? - me levantei e passei por ele fingindo estar com raiva, mas ele não deixou eu ir longe e me puxou pela cintura.

- Porque você não vem comigo? - ele perguntou.

- Pra que? Você nem vai estar em casa. Tem que ficar fazendo o que o Blanc manda.

O meu meio irmão Onde histórias criam vida. Descubra agora