Capítulo 11

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A sério que ele tinha que perguntar logo isto? Tento esconder o embaraço, mas percebo que é missão falhada quando reparo que o moreno me olha atentamente esperando uma resposta minha.

- Eu... - fico atrapalhada - Eu nunca tive nenhum namorado.

O rapaz fixa o seu olhar no meu não sei bem porquê começa a nascer um sorriso adorável no seu resto.

- Isso é bom. - ele quebra o silêncio. - Mostra que não te entregas a qualquer homem, eu gosto disso.

Sorrio e continuo.

- Agora é a tua vez de responder. - respondo ajeitando o cabelo.

- Bom há cerca de 3 horas deixei de ter. - ele gargalhou secamente. - Estudas ou trabalhas?

- Estou a tirar o curso de administração de recursos humanos. - sorrio para ele.

- Muito bem. - ele brinca com a situação.

Depois de estarmos toda a tarde neste jogo de perguntas, nós dois seguimos para casa do rapaz.
Quando lá chegamos somos recebidos por assobios e bocas dos meus mais recente amigos.

- Podes parar por aí, não aconteceu nada. - eu revirei os olhos à pergunta da Maria.

- Oh estava mesmo na esperança que tivesse acontecido alguma coisa entre vós. - ela diz olhando para mim.

- Quer dizer aconteceu uma coisa, mas nada haver com connosco. - ela revira os olhos - Mas algo me diz que vais gostar desta notícia.

Ela olha-me erguendo a sobrancelha e faz sinal para que eu continue.

- Quando fomos ao hotel para eu trocar de roupa, eu vinha ter com o teu irmão ao carro e ele estava a falar ao telemóvel com a Filipa. - vou direta ao assunto obtendo o olhar atento da rapariga sobre mim - Basicamente ele disse que estava  farto desta situação toda e acho que eles acabaram.

A Maria começa aos gritos e aos pulinhos enquanto abana as mãos no ar. Eu gargalho ao ver a sua figura, mas a nossa alegria acaba assim que se ouve alguém a bater à porta da cozinha.
Quando nos olhamos vimos que era o Jota que lá estava.

- Mas que alegria menina Maria. - ele comenta olhando para a irmã desconfiado - Não me queres contar o motivo?

- Não há motivo nenhum, já não se pode andar feliz? - ela tenta parecer inocente ao dizer-lhe isto.

- Podes, claro que podes. - ele continua desconfiado e senta-se numa cadeira na mesa.

A Maria faz uma careta ao ver que o irmão não saia dali e intervém.

- Vai para a sala Jota. - ela manda.

- Porquê? - questiona visivelmente confuso.

- Porque  estamos a ter uma conversa de mulheres, por isso podes ir vá! - desta vez intervi eu.

- Sou expulso da minha própria casa... - o Jota resmungava enquanto saia da cozinha e se dirigia para a sala.

Depois de vermos o moreno a sair pela porta, rapidamente a Maria se vira na minha direção e puxa uma cadeira para se sentar à minha frente.

- Podes continuar a contar como foi o vosso almoço e a tarde. - ela está mesmo entusiasmada.

Depois de lhe explicar tudo, ela parece animada o que me deixa igualmente animada.

Voltamos para a sala onde eles se encontravam a fazer torneios de FIFA e por lá ficamos.

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