POV SOFIA
De mãos entrelaçadas com o meu namorado caminhamos para dentro de casa. Ainda antes de entrar já se ouvia vozes altas e som de gargalhadas o que me leva a crer que não são tão poucos assim.
Quando a porta fecha, sinal que já havíamos entrado, todos os olhares se dirigem a nós. Rapidamente os familiares do meu namorado levantam-se e caminham em direção a nós.
- Então Jota? Há tanto tempo que já não te via. - disse um senhor assim que chegou ao pé de nós.
- Olá. - cumprimentou o meu namorado esticando a mão - Têm sido dias corridos entre treinos e jogos. Não há tempo para tudo.
- Pois. - o homem gargalha levemente - Agora também tens outras prioridades.
Dirigiu o seu olhar para mim o que fez com que eu ficasse constrangida apertando assim a mão do meu namorado. Assim que sente o aperto o meu moreno larga a minha mão e passa o braço pela minha cintura em forma de proteção.
- Também se deve a isso. - brinca também - Esta é a Sofia, a minha namorada.
Ofereço um sorriso ao senhor e cumprimento o mesmo com dois beijinhos.
- Sou o Hélder, tio do Jota. - apresenta-se.
- Prazer. - ofereço-lhe um sorriso.
- Esta é a minha tia Fernanda, mulher do tio Hélder. - esclarece o meu rapaz.
A senhora logo me oferece um sorriso rasgado.
- Olá minha querida. - cumprimentámo-nos. - É muito bonita, sim senhora filho. - abraça o meu namorado.
- Sou um homem de sorte, tia. - abraça-a de volta.
- O Miguel ainda não chegou, mas deve estar quase a chegar. - sinto o meu namorado a ficar tenso.
Ele assente oferecendo um sorriso amarelo.
- E por último, a minha tia Cristina e o meu tio Eduardo. E o membro mais novo da família, o André.
Olho para o bebê adormecido no colo da tia do meu namorado e sorrio.
Depois de todas as apresentações feitas sentámo-nos no sofá.
- Vês não foi assim tão difícil. - o meu namorado diz.
- Estava muita envergonhada. - admito.
Ele ri-se alto.
- Estás sempre envergonhada amor. - faz um carinho na minha bochecha.
- Cala-te Filipe. - bato-lhe levemente no braço.
- No primeiro dia que almoçámos juntos também me chamaste Filipe. - relembro o momento.
- Pois foi, parece que foi há uma eternidade. - brinco com a sua mão.
Sinto a presença da Maria à nossa beira e desvio o olhar para ela.
- Pombinhos podem ficar com o André um bocadinho? - pede-nos.
