POV SOFIA
Termino de beijar o meu namorado e olho o beicinho que ele faz pedindo mais. Sorrio com seu gesto e acabo com a distância entre nós dando-lhe um pequeno beijo nos lábios.
- Sabe tão bem estar assim contigo. - ele aperta-me contra ele. - Queria ficar aqui contigo para sempre.
É impossível não sorrir perante as palavras do rapaz. Depois da conversa que tivemos decidimos ficar por aqui e aproveitar para namorar um bocadinho. Não tocámos mais no assunto da possível gravidez, embora eu sinta um Jota um pouco mais preocupado em relação a mim. O seu lado protetor fala sempre mais alto.
- Era bom ficarmos aqui os dois. - beijo-lhe o peito coberto.
Em resposta o rapaz beija-me os cabelos.
- Vamos almoçar? - pergunta-me - Estou a ficar com fome.
Gargalho com o seu comentário.
- Tu estás sempre com fome Jota. - corrigo-o.
Ele olha para mim chocado.
- Sou um homem de muito alimento.
Assinto e os dois seguimos em direção ao carro a fim de comer, antes que o meu namorado esfomeado morra à fome.
Optamos por ir almoçar a casa, uma vez que o Jota foi o caminho todo a chatear-me querendo que eu cozinhe para ele.
Entrámos em casa e seguimos em direção às cozinha a fim de encontrar os meus pais, mas a divisão encontrava-se sozinha.
- Estranho. - digo para o rapaz - Eles não devem estar em casa.
- Está aqui um bilhete. - ele pega num papel e entrega-me.
"Fomos almoçar fora e vamos passear pela cidade durante a tarde. Voltamos a tempo do jantar"
- Hmm casa só para nós. - ouço o Jota atrás de mim e logo sinto o meu corpo a ser abraçado por ele.
- Não estavas com fome? - brinquei come ele.
- Estava com fome de comida, mas fome de ti tenho sempre. - disse e eu olhei para ele chocada.
- Isso saiu muito estranho amor, não digas mais isso. - gargalho.
- São fomes diferentes. - ri-se também.
Agarro na mão dele e puxo-o para a cozinha.
- Agora vamos tratar da fome de comida. - carrego na palavra "comida".
- E depois de comer a comida? Vamos tratar da outra fome? - olha-me com um sorriso sugestivo.
- Se te portares bem e me ajudares a fazer o almoço, talvez tenhas sorte.
Mexia a panela quando me sinto a ser puxada contra um corpo. Sorrio por saber exatamente de quem se trata.
- Já acabaste de fazer o que te pedi? - perguntei.
- Já. - sinto um beijo ser depositado no meu pescoço e arrepiei-me.
Misturo o que o meu namorado me deu na panela, mas as suas palavras param os meus movimentos.
