Capítulo 50

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POV SOFIA

Termino de beijar o meu namorado e olho o beicinho que ele faz pedindo mais. Sorrio com seu gesto e acabo com a distância entre nós dando-lhe um pequeno beijo nos lábios.

- Sabe tão bem estar assim contigo. - ele aperta-me contra ele. - Queria ficar aqui contigo para sempre.

É impossível não sorrir perante as palavras do rapaz. Depois da conversa que tivemos decidimos ficar por aqui e aproveitar para namorar um bocadinho. Não tocámos mais no assunto da possível gravidez, embora eu sinta um Jota um pouco mais preocupado em relação a mim. O seu lado protetor fala sempre mais alto.

- Era bom ficarmos aqui os dois. - beijo-lhe o peito coberto.

Em resposta o rapaz beija-me os cabelos.

- Vamos almoçar? - pergunta-me - Estou a ficar com fome.

Gargalho com o seu comentário.

- Tu estás sempre com fome Jota. - corrigo-o.

Ele olha para mim chocado.

- Sou um homem de muito alimento.

Assinto e os dois seguimos em direção ao carro a fim de comer, antes que o meu namorado esfomeado morra à fome.

Optamos por ir almoçar a casa, uma vez que o Jota foi o caminho todo a chatear-me querendo que eu cozinhe para ele.

Entrámos em casa e seguimos em direção às cozinha a fim de encontrar os meus pais, mas a divisão encontrava-se  sozinha.

- Estranho. - digo para o rapaz - Eles não devem estar em casa.

- Está aqui um bilhete. - ele pega num papel e entrega-me.

"Fomos almoçar fora e vamos passear pela cidade durante a tarde. Voltamos a tempo do jantar"

- Hmm casa só para nós. - ouço o Jota atrás de mim e logo sinto o meu corpo a ser abraçado por ele.

- Não estavas com fome? - brinquei come ele.

- Estava com fome de comida, mas fome de ti tenho sempre. - disse e eu olhei para ele chocada.

- Isso saiu muito estranho amor, não digas mais isso. - gargalho.

- São fomes diferentes. - ri-se também.

Agarro na mão dele e puxo-o para a cozinha.

- Agora vamos tratar da fome de comida. - carrego na palavra "comida".

- E depois de comer a comida? Vamos tratar da outra fome? - olha-me com um sorriso sugestivo.

- Se te portares bem e me ajudares a fazer o almoço, talvez tenhas sorte.

Mexia a panela quando me sinto a ser puxada contra um corpo. Sorrio por saber exatamente de quem se trata.

- Já acabaste de fazer o que te pedi? - perguntei.

- Já. - sinto um beijo ser depositado no meu pescoço e arrepiei-me. 

Misturo o que o meu namorado me deu na panela, mas as suas palavras param os meus movimentos.

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